"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



lunes, 1 de diciembre de 2014

Os crimes da nossa imprensa


Com o termo “imprensa” quero referir me aos meios de comunicação social.
Eles fazem parte da nossa nutrição. Nutrir não é somente ingerir pela boca. O ar que respiramos, os conhecimentos que obtemos, o ambiente em que vivemos, a informação que recebemos e coisas mais que vém a nós e nos ajudam a crescer, todas elas são nutrientes.
Quando são sadias são bons nutrientes e quando não são maus nutrientes.
No nosso contexto nacional de bons nutrientes pouco temos e muitos de nós têm apenas nada.
Muitos desses bens de que nos alimentamos são nos servidos por terceiros e estes não se devem eximir de sua responsabilidade pelos maus serviços prestados.
São muitos os “ir”responsáveis pela má qualidade de nossa “comida”, mas hoje falarei da imprensa e apenas vou falar de pouquíssima coisa para não congestionar de palavras aos consumidores deste meu nutriente.
Do serviço recente prestado durante o processo eleitoral todos sabemos e seria, talvez, muita repetição. Apresento, aqui, duas ementas, no norte, de que já fomos servidos até bastar, mas não saboreamos por não terem conteúdo apetecível. Já alguém tinha ouvido falar de um hospital provincial de referência que, segundo eles, descongestionaria o Hospital Central da Capital do Norte? La vão pelo menos seis anos que disso já se ensurdeciam os ouvidos. Dos montantes nem quero mencionar. Para quem está longe e não viu o produto final de tanta propaganda, a final não saiu senão uma pequeníssima unidade sanitária que nem tiveram coragem de chamar “hospital”. Um misero centro de Saúde de Muhala Expansão.
O segundo prato é a estrada que liga as duas províncias mais nortenhas. Quanto bombardeio em informação, quanta movimentação de “gente grande”, quanta propaganda ao presidente filho desquerido da pátria amada. Já faz mais de meia década que tudo isso aconteceu e, quero vos testemunhar que, saindo da Capital do Frio, a estrada só foi feita 22 (vinte e dois) quilómetros, ate Chimbonila e isso durante a campanha eleitoral finda. E as maquinas do famoso CNC estão ai acantonadas a beira da estrada, talvez a espera de injeção de mais milhões de dólares.

Dos donos da mentira, há muito que estou indignado. E agora essa mesma indignação se está estendendo aos meios de comunicação pela sua comparticipação na mentira dos grandes da terra que é de todos nós. Fiquem sabendo que um dia ficarão Órfãos. O povo se seguirá informando, mas vós não sereis os canais de comunicação a usar: caireis em desuso.

miércoles, 26 de noviembre de 2014

“Não vou decepcionar o meu povo”

Dhlakama apela à calma e diz que no momento certo vai agir

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O presidente da Renamo aceitou dar uma Grande Entrevista ao “Canal de Moçambique”, para esclarecer um conjunto de questões e situações que são colocadas agora que se espera que o Conselho Constitucional dê o veredicto final, pelo menos no plano oficial e legal, sobre as ele 15 de Outubro passado.
Expôs o seu pensamento sobre o Governo de Gestão de cinco anos que pretende, perante a crise eleitoral, e que deve vigorar até 2019. Dhlakama diz que o estatuto de Líder da Oposição que a Frelimo preparou não é para ele: “Pode ser até para Nyusi”. Diz que não vai aceitar esse estatuto, porque seria trair elementos que diz prezar bastante: a sua consciência, o povo e a sua luta.
Sobre a fraude, diz que está à espera do Conselho Constitucional “dizer o que vai dizer”, para ele “actuar politicamente”, segundo as suas palavras. Falou também da decepção que teve com Salomão Moyana. Sobre alegadas percepções de que estaria a ser comprado pela Frelimo para aceitar a fraude, Dhlakama deixou um aviso: “Eu não seria digno de pegar nos meus netos ou filhos se aceitasse isso. Vamos ver”.
Leia na íntegra a entrevista conduzida pelo nosso colega Matias Guente, no semanário “Canal de Moçambique”, que já está nas bancas.
CANALMOZ – 26.11.2014

viernes, 14 de noviembre de 2014

EDIL DE LICHINGA, UM FRELIMISTA ACIMA DA LEI



Passou por cima do despacho do Boletim da Republica nr 8, serie III, de 25 Fevereiro de 1998, segundo o qual, de acordo com o Processo nº 417 dos SPGC, Governo do Niassa, em tempos de Jesuino Amade, se concede DUAT as Monjas Servas de Maria.
Pisou os Artigos 20 e 21 da Lei nº 19/2007, Lei do Ordenamento Territorial, que passo a citar:

Artigo 20
3. “A expropriação por interesse, necessidade ou utilidade pública dá lugar ao pagamento de uma justa indemnização, nos termos da Lei, a ser calculada de modo a compensar, entre outras:

a) a perda de bens tangíveis e intangíveis;
b) a ruptura da coesão social;
c) a perda de bens de produção.
Artigo 21
 1. Todos os cidadãos, comunidades locais e pessoas colectivas, públicas e privadas, têm direito à informação completa dos conteúdos bem como das alterações aos instrumentos de ordenamento territorial.

2. O direito à informação abrange todo o processo de elaboração dos instrumentos de
ordenamento territorial, garantindo-se a divulgação prévia dos respectivos programas,
planos e projectos.

Nem aceita a menção do artigo 13 do Decreto nº. 66/98, Regulamento da Lei de terras, alínea A), que concede aos titulares dos DUAT’s o direito de se defenderem de intrusões de segundos titulares.
Com toda a sua “autoridade” ordenou a invasão da propriedade, tendo como gente forte o técnico Uarota e a primeira dama do município que não poupam de usar de ameaças quando as titulares tentam se pronunciar.
Da boca do senhor Damião, chefe da secretaria no Departamento dos Assuntos de Urbanização, veio a justificação: “E que quando elas receberam o DUAT ele não era o presidente do município e não está de acordo”.
E, porque não esta de acordo, não existe Lei.

A FRELIMO É QUE FEZ, A FRELIMO É QUE FAZ!
A Luta Continua!

(eu não disse a guerra)

viernes, 7 de noviembre de 2014

Depois de “vencer” as eleições, Comunistas da FRELIMO fazem operação de expropriação no Niassa.


Parece estar num processo de ordenamento territorial, mas é uma operação gananciosa que leva o presidente do Conselho Municipal de Lichinga três semanas, no mínimo,” no terreno”, sem poder receber audiências no seu gabinete.
Quis acompanhar de perto um caso concreto: Um terreno com Titulo de Uso e Aproveitamento de Terras (DUAT) a favor das freiras Servas de Maria. O edil ordena a secretária para parcelamento e venda. Ela afirma que foi a mando do Conselho Municipal. Á primeira abordagem o Conselho municipal nega, ao mesmo tempo que impede audiência com o edil alegando estar fora do gabinete e muito atarefado _ desde então nunca ficou com tempo para tal audiência e, segundo a secretaria, ele tem estado no terreno, (nos bairros).
Para grande surpresa, aparecem marcos colocados e nessa operação foram surpreendidas cerca de sete pessoas a plantar novos marcos e outras a dizerem-se de ocupantes, dentre elas, a esposa do presidente do município. Não podendo negar seu envolvimento, ela impera que o que ela demarcou fica para sempre fora do uso das titulares.

Continua

viernes, 31 de octubre de 2014

NIKUV, "take place away"

This is my country. Go there. This is not Israel, this is Africa. African worldwide is for african people. African people need not your hands to cook rubbish for them. There is not haven for you.

martes, 21 de octubre de 2014

MDM, nós já fomos “às Urnas”!



Você sempre fez acreditar que lá nas urnas
Nossa decisão seria respeitada
E zombou daqueles que “sempre andam com mania de que foram roubados”.
Desta vez nós fomos,
E fomos em massa
A depositar nosso voto
Esperando ver a magia em que você nos fez acreditar: Votou-ganhou.
E é agora que você,
Você mesmo
vem com o cântico dos perdedores
Vociferado em megafones
De que houve roubo
E você foi defraudado.
Você repete exatamente aquilo que descartou
E publicou ser mania de uns sei la que!...

Que?
Onde está o seu pé direito?
Você quer nos distrair?
Quer nos desnortear?
Há muito que nós não afluíamos as urnas
De bem convictos que estávamos
De que eles são sempre assim e dão sempre no mesmo:
Nos já teríamos ido às nossas distrações.
Teríamos feito laser fora do prazer de quem nos quer
 de entulho do escombro que sobejou dos campos de reeducação.
Mas nós fomos, fomos votar confiantes nos seus apelos
E votamos em massa
Muitos de nós, digo a maioria respondeu o apelo
E apontou para a mudança, diga-se, para a mudança fiável:
Depositou o voto para quem lhe libertou do jugo do marxismo-Leninismo-Maoismo,
Que lhe devolveu a liberdade religiosa e direito de falar,
Que abre a boca para dizer que isto anda mal e,
Na casa do povo, não aplaude por tacho.

Seja como for e a quem tenhamos votado, nós lá fomos às urnas,

Queremos nosso voto, como você nos fez acreditar!

domingo, 12 de octubre de 2014

Preparativos do Desenlance


Fraude coordenada

Os órgãos de administração eleitoral permitiram a duplicação de cartões.
As organizações do partido no poder recrutaram terceiros para terem duplicados de cartões. Também recrutaram “sabotadores”.
A polícia está treinada para “manter a bom andamento do processo de votação”.
Funcionamento.
Tudo se fará para que o processo seja lento: esta manobra terá por objetivo fazer com que grande parte dos eleitores inscritos no local não votem e permita-se completar a diferença com votos ora preenchidos anteriormente ora com votos dos cartões duplicados de gente recrutada.
Para poder retardar mais o processo os “sabotadores” irão criar agitações que façam com que os “agentes da Lei e Ordem” se aproximem para repor o “normal andamento” e farão o mais demorado possível para que a votação seja o mais lento possível e, por outro lado, os polícias terão justificação para estar o mais próximo possível das mesas de votação, para criar medo.

Passado das doze horas os policias, usando dos mesmos métodos para se aproximarem das mesas, irão de novo ‘intervir” para repor a ordem e desta vez receberão ordem dos presidentes de mesa para “dar prioridade aos idosos”, momento o qual os policias farão uma engenhosa campanha enganando os idosos selecionados em língua local a “indicar, no Boletim, o candidato a quem não gostam.

lunes, 29 de septiembre de 2014

Deixem o homem governor!

O povo o escolheu, foi vontade do povo, respeitem.
Sobe, sobe o homem no meio a grande vociferações dos seus opositores quase inimigos. Experiente pela dureza da vida a que foi sujeito, temperado de carácter pelas sevicias recebidas, decidido em fazer o que tem projectado, ponderado e serio. Merecimentos tem para orientar a locomotiva como bom maquinista, aliás decide e faz, ordena e se cumpre; quem ignora. Já chega: não volteis a dá-lo nomes sujos, ele não é inimigo é irmão, filho do povo, pai querido vovô acarinhado. Não mexam mais com ele, não busquem mais vergonhas, as multidões mostram que não estão a favor de vossa propaganda barata. Há muita pólvora no barril, não alimenteis as combustões. É só uma vez, um único mandato e ele vai descansar, e acredito, satisfeito: ele não é ganancioso, quer apenas demonstrar o que é governar.
Levanta-te Nelson Mandela, sopra sobre ele.

Senhor Deus, abençoai o homem que vos reconhece e defende vossos interesses. 

miércoles, 13 de agosto de 2014

Paz em Moçambique, mais uma vez as coisas começam mal!


Não quero alongar.
Passou por ai notícia do “Perdão” concedido.
É o sr. Armando Emilio Guebuza quem o concede. A quem? A RENAMO, ao sr. Afonso Dlakama.
Geralmente, o perdão é concedido por um ofendido ao seu ofensor. Neste caso o ofendido é o sr. Armando Emilio Guebuza e o ofensor o sr. Dlakama. O ofendido é o presidente da Republica e o ofensor o líder da RENAMO; o ofendido é o governo e o ofensor o maior partido da oposição… alguém tem que perdoar e outro tem que ser perdoado. O senhor Guebuza, em nome de quem e do que quer que seja está perdoando, acolhendo junto de si alguém que defraudou, um culpado de quem se está absolvendo. Isto está errado. Principio errado para fim nobre. Parem com brincadeiras. Se é o Estado quem está perdoando o/s seu/s cidadão/s então haja seriedade: retire as células do partido, distribua o bolo com equidade, seja sério nos pleitos eleitorais, respeite a liberdade de expressão, trate a todos por igual.
Se em nome do governo que o faz: respeite a oposição e acabe com as perseguições, intimidações e extermínio dos que pensam e se expressam ao contrario, acabem presenças na casa do povo para insultar a oposição, parem de descriminar os “não camaradas” e nada de mordomias, …
Se é em nome do partido: que va pra o inferno!
Se é em nome pessoal: coitadinho do homem!
Agora pois não tem o sr Afonso Dlakama que perdoar? Em nada terão sido ofendidos os da RENAMO de que tenham que perdoar?

Disse que não queria alongar. Termino apelando seriedade nesta questão: não continuem tratando por brincadeiras assuntos sérios da nação; tome-se a pau e a fundo!

domingo, 20 de julio de 2014

Onde estamos?

Em Moçambique, como em muitos países de África não existe Estado, digo, o/s Estado/s esta/o possuído/s por sangue-sugars. Grupos ou elites que, a todo o custo tem que se manter no poder para fazer e desfazer a belo-prazer. Passada a era de ditaduras monopartidarias e acolhido o democracia pluripartidadria, essa gente faz tudo que possa _ inclusive o moralmente inaceitável _ para ter a maioria no qualificada no Parlamento e, desde la, criar dispositivos "legais" que se acomodem aos seus instintos de seu desumanos.
A honestidade e o bom senso são penalizados. A rectidão e' inimiga e a justiça deve ser combatida: esta' já instituído o Ministério da Iniquidade.
Não e' neste ou naquele sector ou campo ou area, e' todo um sistema em que o guiso esta' preparado para pescoço do/s justo/s.
Na lusofonia e em algumas francofonia Sahara-abaixo a situação e' péssima: a oposição politica e' um inimigo por abater usando todos meios ao alcance; o cidadão e' comprado por pão: tem que aceitar ser espezinhado a troco de um misero emprego, que deve antes comprar por um mínimo de dois salários mínimos. A comunidade internacional, continua fechando os olhos a toda esta situação e galardoando esses governos e dando por plausível a sua governação _ inadvertência, duplicidade ou conivência? - ...

viernes, 27 de junio de 2014

Vivemos uma guerra da ganância pelo dinheiro

A guerra ora em curso opondo o partido Frelimo à Renamo foi provocada pela ganâqncia de alguns indivíduos da proa do partido no poder, em particular, do Presidente da República, Armando Guebuza.
Ao desencadear uma guerra absurda e injusta, Guebuza cumpre um dos seus propósitos de pretender eliminar o seu principal opositor político, usando o exército e polícia. Quando os políticos da Frelimo dizem que se trata de defesa do povo, estão a mentir porque esta guerra poderia ser evitada, se o chefe de Estado fosse dialogante e com práticas políticas inclusivas.
Esta guerra serve, somente, os interesses das elites político-económicas da Frelimo e não ao povo moçambicano.
A Frelimo ao violar os acordos de Roma sabia que estava a semear a árvore da guerra que voltaria a matar o povo, mas, a ganância pelo poder e através deste, para atingir dinheiro, os recursos naturais e a riqueza fácil falou mais alto. Vemos indivíduos do mesmo partido a ficarem cada vez mais ricos enquanto o povo está a mergulhar na pobreza cada vez mais abjecta.
O diálogo que tanto falam não falhou porque ele nunca havia iniciado. Guebuza encerrou as portas do diálogo e transmitiu a falsa ideia de que nada mais havia para conversar com a Renamo nem com mais ninguém e empurrou o País para o conflito armado absurdo e injustoque está a ceifar vidas de moçambicanos.
A educação, saúde, transportes (o povo voltou a ser transportado em carrinhas de caixa aberta) e infra-estruturas essenciais ficaram para o plano menos importante. As crianças estudam encurvadas ao chão por falta de carteiras. Os centros de saúde não têm medicamentos básicos e com profisionais descontentes enquanto isso o governo percorre capitais de países europeus e asiáticos à procura de armas a fim de matar outros moçambicanos que discordam da maneira como a Frelimo conduz o País. Para um caso de polícia, o chefe de estado chama o exército, violando a Constituição que proíbe o uso do exército em diferendos políticos internos entre o partido dele e a Renamo.
A culpa pela situação por que passamos a Renamo tem também culpa. Ficou a dormir enquanto recebia fundos da comunidade internacional, deixou que a Frelimo passear a sua classe em processos eleitorais. Permitiu que os seus guerrilheiros não fossem integrados na polícia e na segurança. Consentiu que os seus militares integrados nas forças armadas fossem expurgados com base em pretextos esfarrapados. Quando despertou, o fosso entre a Renamo e a Frelimo já era de masiado grande. A Frelimo de jacaré passou a perigoso crocodilo.
Afonso Dhlakama adormecia os seus acompanhantes com o discurso de que lutou pela democracia, tentando se esquecer de que enquanto não atingir o poder, o seu sonho de democracia não passa mesmo de um sonho.
Guebuza é o maior culpado pelo reacender da guerra no nosso país por seguir métodos antidemocráticos de dirigir o País – enriquecimento ilícito das elites da Frelimo e por ter adoptado políticas de exclusão aos que não pertencem a este partido. Edwin Hounnou

lunes, 23 de junio de 2014

Eis o Homem!

Afonso-Dlhakama
O pai da democracia. O defensor dos "rouba-galinhas" confundidos por piores criminosos nacionais, aquele que nos trouxe a liberdade religiosa e de expressão, o garante da Paz por mais de duas décadas, o humilde e ridicularizado filho deste povo, mas na verdade um dos seus frutos mais agraciados. O seu principal crime e' de não haver nascido no sul. Adicionam;se;lhe os de ser "amante da verdade" e defensor dos interesses dos marginalizados.
Obrigam;lhe a tomar decisões contra sua vontade, mas de recurso para sua existência e de muitos de seus concidadãos.
Ele não e' inimigo e' irmao. Filho muito querido. Claro, um grande "reaccionário", continuador das ideias de Lázaro Nkavandame, Urias Simango, Silvério Nungo, Joana Simeão, ...
Esse e' o homem de que os povos de cá do Save acima esperavam muito, mas que de manobra em manobra esta' sendo frustrado.
Ponderado e certeiro. Quando emana ordens elas se cumprem. Quando profetisa acontece: quem quiser discuta se o pais ardeu ou não (e não uma vez).
Parem de molesta-lo, parem de oprimir-nos.

viernes, 20 de junio de 2014

Os teus amigos mentirosos

Enganaram-te e tu te deixaste enganar. Disseram-te que "Para acabar com o muchem bastava matar a mãe" e tu puseste mão a obra: sorte contraria e' que nem conseguiste matar a mãe e para isso tiveste que sacrificar aqueles em quem te apoiavas, e o teu apoio se esvaiu e tu agora tens que aguentar e aguentar já' prostrado na lama. Ignoraste o conselho dos honestos e te apoiaste em maus conselhos e porque de mau e mal gente esta' cansada, tu esta's ai correndo detrás deles fugindo de ti, digo de tua arrogância. Aguenta, já' não são os vilaos a busca de patrão, antes este ao encontro deles - E se tu deles não fores ao encontro, um ADEUS para a eternidade!

martes, 13 de mayo de 2014

A festa vai ser grande!


Todo o mundo vai festejar.
Há muito almejada, chegou agora a vez e a hora.
Todos gritam, pulam e dançam. Cantam irresistivelmente e os gritos fazem-se ouvir muito longe: chegou a vez da mudança, esta hora que há muito desejávamos. Desta vez não deu para protelar: que grande festa! O povo decidiu e, finalmente, fez-se ouvir e sua decisão foi respeitada _ oi, que grande respeito.
Deixem o povo cantar: canta povo; deixem o povo gritar: grita povo; deixem o povo pular: pula povo.
Esta é a tua decisão: festeja-a! E que grande festa esta do meu povo! Rompeu a surdez dos surdos muito surdos e gritou valorosamente_ que maravilhoso povo! Povo, canta; povo dança; povo grita; esta hora fez-se presente a ti para que seja um presente celebrado. Viva povo que decide!
Eles já se foram. Quer queiram quer não chegou a hora de se irem. Agora é a tua vez: sê responsável.

Ah, que alegria ver um povo assim!

viernes, 21 de marzo de 2014

Brasil, pensei que serias diferente!


Com teus discursos críticos contra “Homens de ‘cor branca e olhos azuis” que impõem uma crise e exigem que sejam os pobres, que nada têm a ver com ela, quem a pague; com a tua aversão ao belicismo das antigas potencias e ao saque que elas fazem as outras nações; com as promessas de que o BRICS era coisa completamente diferente do G8;… parece-me agora que tudo isso não passava de discurso “politico” para te puderes posicionar a boas alturas e exercer um poder tão tirânico como o das nações poderosas.
Tens a coragem de, através de tuas empresas, aceitar da Terra dos pobres incentivos fiscais que empobrecem os pobres de onde tu te enriqueces com suas riquezas. _ A “Pérola do Indico” bem conhece essa realidade.
Tens a ousadia de alimentar conflitos em terras onde os pobres exigem paridade e equilíbrio, distribuição harmoniosa do bem comum, prestação de contas ao contribuinte. Tu envias blindados, prometes super tucanos a uma elite minoritária que vive opulentamente a custa do suor de tanto suar de uma massa pobre que já não pode mais suar.
Brasil, Brasil como tens muitos cidadãos espalhados pelos quatro ventos, gozando de muita simpatia! Mas parece que para ti isso não mais conta e já queres enriquecer ao preço que seja.
Brasil, os filhos da “Pátria Amada” não são carne para o canhão. As suas terras e as riquezas do seu subsolo lhes pertencem. Se os quisesses ajudar usarias meios persuasivos para a resolução dos seus conflitos. Não optarias por uma pacificação por meio de armas.
Brasil, como te vai custar caro a segurança dos teus emigrantes e a segurança dos teus interesses quando o povo se auto determinar e exercer o seu ‘direito de defesa contra todo o tipo de dominação’!

Brasil, Brasil, … “Quem avisa, amigo é”.

miércoles, 5 de marzo de 2014

GUEBUZA, MUGABE E ZUMA, Coligação perfeita

Num passado não muito remoto, o senhor Eduardo Namburete, ex-deputado na Assembleia da Republica pela RENAMO-EU, disse que estava a formar-se uma coligação perigosa regional (na SADC) mencionando estes nomes, incluído o de Eduardo dos Santos. Tinha-o feito em atenção a sua orientação pró-maoismo e não me parecia tão perigosa como agora, pois embora fosse um clube de amigos de longa data nunca tinha pensado que chegaria a contornos como os actuais em que se juntam para caçar perdizes numa das reservas de biodiversidade de renome, a saber, a serra da Gorongosa.
Quando soube das notícias do dia quatro de Março de que homens armados sul-africanos e zimbabueanos se tinham juntado aos moçambicanos dirigindo-se aquela serra, recordei-me daquela advertência e então soube que, de facto, a caça seria grossa, nada mais que “trinta e oito obuses de arma de destruição em massa”, como veio a dizer, na tarde da quarta-feira, 05 de Março, o porta-voz do líder da RENAMO.
Arma de destruição em massa, claro, para acabar com elas o mais rápido possível. Para isso faz-se necessário unirem-se os zulus e os nguni para “em pais onde não há guerra”, como tem reiterado o governo, trazer material bélico de grande calibre, ensaia-lo nas selvas dos machopes, onde se aloja o grande reino animal. Talvez para assustar o mwene-Mutapa e reconstruir o Grande Zimbabwe.
Senhor Guebuza
Você não tem vergonha!?
O senhor estava em Roma a negociar sobre o cessar-fogo, liderando a sua delegação.
Sabe o que foi acordado.
Está bem informado do que não está integralmente cumprido.
Deveria ser um bom conciliador para deixar não só um bom nome seu na velhice, como também do partido no poder, do qual talvez venha a ser o ultimo a dirigir o pais na fileira dos “libertadores”.
O senhor escolheu o contrário. Isso só se pode entender como descreveu alguém: andar a contra-mão.
Um senhor famoso, de quem me fartei de ouvir falar, em noventa e nove, numa viagem Europa-Mocambique em  que muitos falavam de si, e eu ainda o ignorava e me surpreendiam. Seu nome era famoso e de boa fama.
Como “decide” acabar assim rancoroso, mentiroso, sem palavra, … e odiando um compatriota seu e dando ordens militares para o eliminar e buscando reforços militares fora do pais onde o senhor diz que ‘não há guerra’ e não se importa do sangue de seus comprtriotas e do luto e permite que em Murrupula, onde dizem que o senhor nasceu a policia faça de seu campo de extermínio, uma policia que está sob suas ordens!?

Imagine-se só: um pomposo líder, com medalhas de solidariedade e amizade entre povos, glorioso, visionário, auto-estimado, milionário, esquecendo-se de um povo maravilhoso para acabar perdigueiro. O, meu Deus! Como andam as coisas deste mundo! Quanta loucura!

martes, 25 de febrero de 2014

Cenários 2014


Ucrânia, Tailândia, Moçambique e Venezuela _ Quatro dedos da mesma mão;
Ocidente _ com os pés agita e com as mãos acalma;
Nações Unidas _ ainda por unir;
China e Rússia _ duas pedras no sapato;
Vaticano _ esforços pela Paz sequestrados por gaivotas e corvos;
Irão e Israel _ !?!;
Estados Unidos _ mudanças climáticas roçaram o ninho e a águia despertou;
Primavera Árabe _ ainda por florescer;
Cenas apocalípticas _ agua e neve para hemisfério norte mais a norte, “bombings” para os ismaelitas, “flamings”não só para Austrália (perguntem aos iberos), fumaça para China;

Segurança pública _ policias leais aos governos viram inimigos das massas;

jueves, 30 de enero de 2014

A paz que está por vir.

Tudo tem que ser feito para que a Paz que vier de regresso seja paz não só do calar das armas, sim edificada sobre o alicerce do reconhecimento da dignidade humana de todos e respeito pelos seus direitos.
Vivemos duas décadas de Paz à custa de muito sacrifício de uns e uso abusivo da cidadania de outros.
O espezinhamento e tendência de aniquilamento da oposição por parte do governo, o não respeito a vontade do povo expressa nas urnas, a repressão violenta das manifestações, o acesso ao emprego mediante uso de cartão de membro de partido no poder, a diabolização de quem critica a ma governacao, a dogmatização das ideias da bancada maioritária na Casa do Povo, a institucionalização da chantagem e da mentira, o uso de retórica lesiva (chamar-se de garante da paz com arma apontada ao outro; usar forças de defesa para acurralar ao outro e sair ao publico dizendo que o esta protegendo; dizer que se prima pela paz dando ordens de ataque;…), a não prestação de contas ao contribuinte (que está sendo assediado quanto as obrigações ao fisco) e muitas outras coisas que se sabem que não garantem a boa convivência, mas são usadas pura e simplesmente porque são mais-valia para os seus interessados devem, de uma vez por todas, serem retiradas da nossa convivência.
Não encham mais as urnas que isso concorre para a divisão do pais e, já que os governantes são sempre dali, os daqui estão pensando e dizendo que aqueles viciam os resultados dos votos para permanecerem no poder, dai que a melhor solução é separar-se deles.
Não voltem a negar a recontagem dos votos quando os resultados não ficarem claros, pois fazem perceber que já viciaram o processo e têm medo de serem apanhados.
Não validem resultados contestados antes de fazer novo apuramento, com muita seriedade, porque fazem perceber de que não são isentos e, desculpe, não brinquem com o Povo: Que é esse termo de “Eleições Livres, Justas e Transparentes” se não há nem um mínimo de respeito por esses qualificativos. Pesa sobre os órgãos eleitorais a crescente pouca afluência à votação porque as pessoas não estão querendo deixar-se enganar.
Deixem de usar a Policia, ou pelo menos os polícias, para influenciar nos resultados dos votos.
Os membros e simpatizantes dos outros partidos não são inimigos, sim cidadãos com pontos de vista diferentes _ e a isso tem direito. Matar ou mandar matar não é resolução do problema é apenas uma incubação dele.
Pensam e dizem que a vitoria da oposição, seja ela qual for, é um perigo para futuro da nação. Que nação? A de todos nós ou alguma outra.
O que ficou rubricado como acordo deve implementar-se na íntegra e nada de apetrechar-se no refugio de constitucionalidade ou legalidade porque as leis são feitas pelos humanos, e, desgraçadamente, alguns tudo fazem: inclusive matar concidadãos para que tenham um bom espaço no lugar onde se fazem as leis para assim poderem fazer as leis que os beneficiem.

Basta!

miércoles, 29 de enero de 2014

A crise

Em muitas das vezes, a crise tem sido uma oportunidade de crescimento. Quando bem superada, abrem-se mil possibilidades de voltar a superar, segundo o dito “Quem faz um, faz mil”. Importa recordar a componente didáctica da crise: não há processo de maturação que não passe etapas críticas.
Admirei-me sempre de alguém, adulto de meio século de longevidade que passa tempo a rir-se de outros em suas crises, ainda que pequenas e a publicita-las a jeito de quem diz: “olhem para ele/a está em crise”. Parecia-me que aquele sujeito nunca tinha passado por ela. Até inventou crises que não existiam _ e uma delas foi em 2011 quando um Secretario Geral do MDM se afastou do cargo. Quanta publicidade, quanta propaganda e quanta especulação!

E agora, com cinquenta anos de idade, a FRELIMO está em crise? (Sê compassivo e não descubras a nudez do teu semelhante!)

jueves, 23 de enero de 2014

E O POVO?

Visitei vários municípios das províncias de Niassa, Zambézia e Nampula em plena época eleitoral. De Metangula, onde estive já para o encerramento da campanha eleitoral, pareceu-me não haver suficiente oposição defronte do partido que vinha governando, a FRELIMO: o MDM estava com fraca representação e pouca capacidade de propaganda, alias a RENAMO é o partido na oposição que mais visível se faz, mas não esteve no campo de jogo. Em Lichinga visitei alguns postos de votação: muita fraca afluência é o que vi. Um dia antes do inicio dos votos, no mercado central, parecia ser a RENAMO quem ali manda: discurso gravado de Afonso Dlakama era o que recreava as pessoas. E de facto, muita aceitação tem ali aquele partido _ o que pareceu ter-me confirmado a afluência às urnas. Muito cedo, dia 20 de Novembro visitei Mandimba: Alguem ia perguntando " Voces deixaram ganhar a FRELIMO?"  E a resposta era repetitiva "Quem seria mais!" Escalei Cuamba, no dia 20 de Novembro: o ar estava sombrio; o meu esforço por apurar alguma previsão do resultado fez-se baldado porque as pessoas não eram abertas. Afastado 60 kms da cidade, por telefonemas, as pessoas se expressavam melhor e era frequente ouvir “ como sempre” _ quem entende entenda. Na manha seguinte as pessoas já confessavam a sua insatisfação com o processo de contagem. Prossegui. Milange nem foi necessário entrar pela vila para ouvir: ainda de longe ressoavam os ecos de protesto: a contagem estava viciada, segundo dizeres. Depois de passar por este distrito fui pernoitar em Gurue: estava ainda a entrar e vi patrulhas da FIR, em veículos, pela cidade. As pessoas estavam com medo. Contaram de como eles haviam usado de grande influência na contagem  dos votos e até recebi relatos de mortes, mas quando quis inteirar-me de quem e aonde as pessoas não queriam expor-se. Ali pernoitei e as patrulhas da FIR continuaram. Na manha do dia 23 passei por Alto Molocue: aqui não deu para apurar muita coisa: apenas parei e se fizeram presentes os agentes da Policia Camarária, um após outro, de tal modo que evitei expor-me. Nem sequer consegui ler os rostos. Fiz algumas compras e prossegui. Curiosamente, à saída, um dos agentes da citada polícia saudou-me calorosamente, depois que havia ficado muito tempo antes a meu lado sem dizer palavra. Cheguei a Nampula: não e para comentários.
E o povo que votou, e o povo que comenta, e o povo que reclama, e o povo que é usado, e o povo que paga os impostos, e o povo que é o verdadeiro dono da terra!? Lá está: sofrido.