"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



viernes, 2 de noviembre de 2012

ENQUANTO SE “COMBATE” A POBREZA ABSOLUTA

CRIAM-SE BASES PARA A RADICALIZAÇÃO DA POBREZA MAIS PERIGOSA:
A ERA DOS SEM TECTO
Éramos ditos pobres no “ranking” dos que nos avaliavam desde fora, e de facto o éramos: todos nós éramos pobres e isso criava um ambiente estável entre nós pois nos encontrávamos todos no mesmo poço; não era muito difícil exercitar a tolerância.
Começou a “batalha” e pusemo-nos em campo, mas o sacrifício é só de alguns em proveito de outros.
Esses outros, os avantajados, de tão bem que se sentem nem se dão conta de que há quem está suando noite e dia e isso começa a cair mal para os sacrificados, mas não é disto que tenho que abordar agora.
O que não esta por tardar é a triste realidade a que em breve nos encontraremos a dos cidadãos sem tecto. Aqui entre nós “homeless” era uma palavra desconhecida, _ e de facto não é portuguesa! _ O vocábulo sem tecto não era comummente usado, pois a sua realidade não fazia parte do nosso quotidiano. Sem tecto eram os meninos da rua, mas não porque não o tivessem, sim porque, na maioria dos casos, era pouco apetecido: a rua era preferência ou alternativa e não “destino” irrevogável.
Agora porém entramos para a era de pessoas sem tecto no sentido mais apropriado do vocábulo: que não têm por onde se abrigar. Não sei se não se estão dando conta aqueles que levam os destinos da nação ou isto está sendo de proveito para eles.
O que sempre assegurou que tivéssemos residências, ainda que fosse em cubatas, mas casas nossas foi a existência de material florestal com o qual cobrimos as nossas moradias.
Desgraçadamente as florestas estão sumindo a galope e, ainda que haja discursos no sentido de não só  manté-las mas também multiplica-las não vejo nenhum empenho serio nisso e não conheço projectos sustentáveis a respeito: vi pelos “média“ a dita “Campanha um aluno uma arvore um líder uma floresta”, mas ainda não vi no terreno a floresta de um só líder. Enquanto isso, as florestas naturais que vi a pouco menos de dez anos já estão deixando de existir e outras já desapareceram: entre a exploração de madeira de cujo controle está perdido e o fabrico de carvão vegetal para a cozinha acrescido ao derrube para abertura de machambas as arvores já estão dizendo “Adeus”. Com esta sua despedida a possibilidade de um pacato cidadão voltar a construir está sendo muito reduzida: nem todos têm o suficiente para comprar oleado de cobertura; o custo do barrote usado na construção mista triplicou.
A par do não ter tecto vem o não ter canto: a terra está saindo de nossas mãos para os chineses, os brasileiros e muitos outros investidores; a terra está deixando de ser agro para ser mineral; os locais de assentamento para as populações abrangidas por projectos de investimento não têm tido a suficiência adequada para acomodar pessoas que futuramente tudo caberá à sua sorte _ e se alguém dissesse que o Estado se ocuparia delas por tempo pleno seria ridículo.
Pouco a pouco as nossas sortes estão se afastando de nós. Estamos combatendo a pobreza absoluta e ao mesmo tempo criando a “tensão da pobreza”, tensão essa de muito grande potencial que pode ser explosiva e criar instabilidade insanável na terra onde os pobres se entendiam e a coabitação era pouco conflitiva.

domingo, 7 de octubre de 2012

Por isso é que todos querem ser chefes!

Há um povo sem lideres onde a maioria se intitula de “autoridade” por estar tendente a mandar que a obedecer. Todos querem ser tratados por  chefes e não qualquer chefe. À rua o policia é chefe; no bairro todos são chefes;…
E o são para não suarem com e como os demais, mas usufruírem acima de todos os outros; o são para fazerem o que lhes apetece sem que alguém lhes pergunte; o são porque, por aqui, ser chefe é sinonimo de ser dono. E são donos de tudo até das propriedades privadas dos outros, até dos bens do Estado. E são donos das leis que as interpretam a seu belo prazer quando não conseguirem fazer passar a gosto aquando a sua elaboração.
Esses nossos chefes e donos já são mais do que esperávamos que fossem e criam sérios problemas aos cidadãos e ao Estado. Estão desalojando comunidades de seus habitat com o simples pronunciamento de que tudo foi decidido pelos chefes lá de Maputo.
São chefes subordinados do presidente do Concelho Municipal, mas que fazem muito ao contrario do por ele estipulado e dizem faze-lo em nome dele; noutras vezes o são e fazem isso com o administrador distrital a quem enviam um “relatório” dizendo estar tudo muito bem.
E o povo vai se afastando dos seus lideres porque todos são chefes e, mais ainda, não tem por onde meter a queixa porque só poderia fazer com os chefes, que já não são lideres fiáveis e vai ficando pela marginal e vai sabotando onde e como pode, pois os chefes nisto lideram. Se um dia puder queixar é quando a coisa tem proporções alarmantes e pode criar muito barulho e mexe com uma grande constelação, e para evitar que cheire a podre então se enviam  “porta-vozes do Estado”  para falar da questão e estes defendem o bom nome de alguns senhores grandes chefes e porque o pacato cidadão não tem armas nem policias para enfrentar seus opositores mas quer viver então vive debaixo dos chefes e por eles pisado. Dai surgem as três classes: a dos grandes chefes que são mas não são, a dos chefes inquilinos que fazem o que querem e jogam de permeio e a dos acocorados para viver porque tem vida e querem viver.
Os chefes falam da revolução verde os acocorados nunca ouvem falar disso e os pseudo-chefes ocupam as nascentes dos rios para construírem terminais rodoviários alegando ser projecto do Estado, isto é, a mando dos chefes.
E quando nós falamos disso nos conotam de oposição e nos consideram seus inimigos.

miércoles, 8 de agosto de 2012

Por China a caminho da Russia

Foi apenas um intervalo, a conjuntura internacional não dava fólego ao sistema que propala ser do "Homem Novo" e nós vimos a sua novidade de homem: recurso a mentira, prisoes arbitrarias, execuçoes sumarias, violaçao dos mais elementares direito humanos; ambiçao sega pelo poder, "democracia popular monopartidaria", poder popular em mão de uns senhores custodios do Estado; vigilancia cerrada às liberdades cívicas _que deixam de existir_ , proibiçao de viajar mesmo em territorial nacional sem as credenciais dos camaradas, violaçao da privacidade e do direito à vida privada; aumento excessivo das despesas em armento e logistica militar e/ou policial, patrimonio publico em maos dos guardiaes da poder; mentira, mentira e mais mentira.
Russia tem sido a vanguarda. Da África, pra lá chegar, tem que se passar por China: China é o lugar de treinamento para onde "gratuitamente" vao passar temporada os que devem ser lavados o cerebro, escolhidos pela sua aparente e notoria facilidade de perda de identidade nas suas multiplas componentes.
A Russia já retomou o seu rumo e não está para menos; a China está desempenhado o seu papel aliciador e de corredor. Por cá já se começa a ressurgir o discurso da metade da década de setenta: já eles dizem que continuam sendo aquilo que foram naquela altura e o fazem despertos como se sentindo-se de tudo seguros.
As manobras já se esboçam: ao poder teem que permanecer "custe o que custar": irmao, dali eles nao saiem e ninguem lhes tira _ porém reconhecem que há uma muralha de ferro e dizem que tal muralha é o povo unido, e por isso o compram e amordaçam pra que nao consiga a coesao.
Se tu dormires é o destino de um povo, povo como naçao e povo como genero humano todo que está em risco. Ou te acobardas ou despertas. A responsabilidade é tua!

jueves, 26 de julio de 2012

EM MEMORIA DA VITORIA DA OPSIÇAO NA LUTA CONTRA A CORRUPÇAO

Foi no mandato 1999-2004, quando a oposiçao tinha consideravel representaçao no parlamento moçambicano em que se deu aquilo que, em minha opiniao, foi um grande avanço na luta contra a corrupçao  ao aprovar-se a lei que mais bem benificia ao cidadao em detrimento e isso por força e merito da oposiçao que soube posicionar-se optando pelo deferimento tacito contra aqueles que queriam perpetuar a penalizaçao do contribuinte interessado.
Dou extensivamente o meu agradecimento ao entao Presidente da Republica que teve a lucidez e a coragem de devolver ao parlamento para reapreciaçao e correçao da versao dos que insistiam em querer perpetuar pisoteando o povo, os quais, em força de sua maoria tinham feito passar a versao INDEFERIMENTO TACITO, segundo a qual bastava nao  resposta para presumir indeferido o requerimento.
Creio que o entao Pai da Naçao soube escolher os seus conselheiros e estao tambem eles de parabens.
No meu entender aquela foi uma grande libertacao pelo pacato cidadao sempre  machucado pela enercia dos "administradores publicos"; com este dispositivo o cidadao tem uma guia de marcha para ir detras de seus interesses mesmo que o chefes nao o queiram. E quem lhe passou tal declaraçao de liberdade foi a oposiçao.
Infelizmente muitos nao sabem que se benefiam do DEFERIMENTO TACITO. Porém, o mais importante é ter o caminho depois se irá conhecendo.

lunes, 2 de julio de 2012

ESTAO OS AGENTES DA LEI E ORDEM DISPENSADOS DE CUMPRIR A LEI?

Regressava de uma viagem á busca de bens de uma viuva e fazia-me acompanhar, para além de tais bens, dela e de trés filhos e um neto.
No posto policial de Anchilo, distrito e provincia de Nampula, fui autuado para o pagamento de uma multa, por uma agente da policia de transito que de assinatura fez uma rubrica ilegivel. A infraccao, segundo ela tem a ver com a inspeccao de veiculos, pois tenho quatro dias depois do prazo: de 28 de junho para 02 de Julho. O artigo mencionado é o 119/03 do CE e o valor a pagar é de 2000,00mts.
Nao me pronunciei a respeito. Quis, por curiosidade, ver se o veiculo em que se fazia transportar estava inspeccionado. Porque aquela viatura estava de parte frontal escondida, virada contra a estrada, contornei-a e pus-me de frente. Para meu espanto, para alem de estar aprazada a data limite de inspeccao nao apresentava o distico de taxa anual de veiculos de 2012_ comoque deixando claro que nao pagou o manifesto_. Fiz-lhe notar que ela tambem estava em infracçao e ela usou um tom de desprezo para comigo e fez postura de ameaça. Porque nao quis criar atritos, tomei a nota de aviso de multa e fui-me.
Nao percebi se ela ou todos os agentes estao isentos de exibir o crachá e de cumprir com as obrigaçoes de outros proprietarios de veiculos e seus motoristas. E, a ser o caso, se é em todo o mundo ou é´só coisa de Moçambique ou de Nampula.
Para mim o caso nao está terminado.

domingo, 17 de junio de 2012

Remendos obsoletos? em ropturas drásticas!.

É um parecer pessoal  em questões opináveis. É opinião minha.
Muita maratona e toda energia e diversificados recursos em despendio na tentativa de solucionamento de um problema que, pelo que parece, é preocupante: inverter a situação de abstenção massiva nos pleitos eleitorais que tem sido uma crescente no tempo_ de lá para cá a situação tem sido de constante aumento.
O mal identificado é a má ou não consciencialização do potenciais eleitores, mormente os mais novos, os jovens.
O curativo aplicado é a massificação de palestras nas escolas, onde esta camada populacional é mais abundante.
Se o diagnóstico está certo o mal estará certamente debelado.
Porém, em opinião minha, não se deve continuar a esbofetear o ar e usar truques para ludibriar nem os financiadores nem os eleitores. Se há interesse na solução do problema tem que se buscar o fulminante radical.  E aqui está:  APRESENTAR AO ELEITOR O RESULTADO DO SEU VOTO. As pessoas estão ficando cansadas de ir divertir-se nas urnas _ elas tem suas diversões preferidas e não se comprazem em ir jogar em grandes filas e horas a fio para sair sempre perdendo _. O que se deve fazer é assegurar que se irá apresentar ao povo resultado claro dos pleitos, que as suas escolhas serão respeitadas. A par disso tem que se mostrar a isenção da policia à hora de manter a ordem nos eventuais distúrbios que possam ocorrer durante os processos de apresentação de propostas e na votação.
Quanto aos jovens nada de pensar que continuarão sendo apanhados com iscas. São filhos de uns pais que já foram muito enganados e saem de casa informados de como isto é. Continuam sendo prole do seu povo e não estão desprovidos do sentido de pertença _ e não se faça nada para destruir este valor!  Alguns deles já foram vítimas ou alvo de caça só pelo simples facto de manifestarem simpatia a um partido diferente daquele que se confunde do Estado, digo, se faz partido-Estado. E outros sabem disso tudo.
Faz-se necessário passar de aliciações a promessas reais corroborados com desempenhos claros e limpos e nada de discursos aparentemente bonitos, porque muito ensaiados, mas que não satisfazem as expectativas. Assegure-se-nos que a Policia não será usada instrumentalmente a favor de uns e em claro atropelo das regras de jogo permitidas em Estado de Direito.

miércoles, 2 de mayo de 2012

O LIXO PODE FAZER FALTA


Com um pouco de vontade e uma actuação algo honesta o lixo deixaria de ser um problema onde quer que fosse, inclusive nas nossas cidades.
Depois de uma experiencia pessoal na gestão do lixo no local onde me encontro, conclui que nem todos os resíduos que comummente chamamos lixo merecem tratamento de desperdício, pois grande parte deles são uma grande riqueza na área mãe do desenvolvimento de muitos países africanos e não só, na agricultura.
Desde pequeno fui informado por meu pai e professor no ensino primário que os adubos químicos eram prejudiciais a terra. Na minha experiencia campesina fui fazendo experiencias de uso de fertilizantes obtidos de material vegetal, mas  era pouco sustentável este uso. Após uma passagem em Gauteng enriqueci a minha busca com uma empresa que se dedicava a cultivo de plantas de jardim. Juntando esta experiencia a aquelas anteriores cheguei a um conhecimento do qual me sinto satisfação em haver adquirido:  O LIXO DOMESTICO EM COMBINACAO DE MATERIAL VEGETAL E DOS MELHORES E MAIS BARATOS FERTILIZANTES QUE TEMOS A DISPOSICAO. Esse lixo que levamos a lixeira e esse capim que queimamos porque nos incomodam e precisamente essa grande riqueza que temos para uso sustentável na agricultura se estivermos interessados em preservar o nossa planeta são e sadio.
EXPERIENCIA RECENTE:
Há em casa um jardim que já se encontrava cansado e nele não cresciam as plantas e o uso de fertilizantes de origem animal não estava sendo uma boa solução, devido seu ciclo curto e repetitivo para alem de deixar a terra cada vez mais seca. A decisão tomada consistia em trazer para cá outra terra mais nutrida.
Estando a meu cargo cuidar dos campos tomei decisão minha e fui por fazer doutra maneira, visto que a primeira era onerosa, laboriosa e de não muita sustentabilidade. Preparei material vegetal: folhas e caules de plantas de jardim e arbustos do campo cortados aos pedacinhos, cobri com isto o solo e fui acrescentando lixo caseiro não nocivo. Fui deitando agua, agua de desperdício, e, depois que o composto deu aparência de estar pronto fiz a sementeira e o plantio. Nunca o jardim rendera como hoje; agora o lixo faz falta em casa e tenho que pedir que não se desperdice mais por ser muito útil.
Passeei pelas lixeiras da cidade para avaliar o tipo de lixo existente: é questão de saber separar e tudo aquilo que não seja plástico ou vidro já deixaria de ser lixo.
Se houver uma vontade nisso e se puserem os meios, que não seriam demasiado dispendiosos, o lixo gerará emprego, será lucrativo e fará falta.

E O PAIS ESTÁ MILITARIZANDO-SE



 A sede de poder de alguns está fazendo de todos nós reféns. Sem querermos e com o nosso não manifesto estão nos levando por uma senda pela qual já passamos e provou-nos que não era das melhores: a resolução de problemas com recurso a armas. Essas armas que nós não queremos que pululem mais em nossa terra,  em nosso continente. E levam-nos pelo caminho da guerra, pelo caminho da morte.
Disto não pedimos favores,  está dito e e irrevogável: ARMAS NÃO.
E não é por ai o caminho da vitoria dos que nelas confiam: a experiencia já mostrou que  esse recurso não serve. Também os jovens sem experiencia de guerra já sabem que isso não e eficaz. Pouco depois da segunda volta das eleições em Nacala escutei conversa de jovens que estavam prestando seu serviço ali. Diziam, entre outras as coisas, que tentavam barrar a passagem dos jovens e, fazendo de estar dando prioridade aos velhos, a esses anciãos que eles instruiam em língua local a fazer impressão digital naquele em quem não gostavam. Adverti a eles que isso não estava bem e que não brincassem com o povo. Um, por sinal agente da FIR, respondeu dizendo: que pode fazer simples povo, nós já vamos receber dois blindados para circular com eles em momentos de manifestações e assim amedrontar as pessoas. Apenas adverti que as massas saturadas se fazem explosivas e retirei-me.
Curiosamente, depois do ataque as instalações do partido RENAMO em Nampula, um agente das forças de intervenção rápida FIR que havia participado no assalto e que fez parte da conversa anterior buscou-me para dizer como agora mudou de opinião e não é mais pela via do uso da força que ele se posiciona: o ver seu colega morto, outro ferido, outro tremer em combate por enexperiencia e ter que ser evacuado por precaução; o passar em frente da residência da Lider da Renamo e encontrar os seus guardas fortemente armados; ver blindado com danos provindos do fogo oposto e coisas outras que para ele foram fracasso, desde o esquema montado e o resultado obtido, sem esquecer a diferença de efectivos e de equipamento…
Não e por via armada que se devem resolver os conflitos.
Muita arma é mais confusão, muito crime e descontrole social!
As armas que trazem não estão ao serviço nosso, sim dos seus interesses.

miércoles, 25 de abril de 2012

Voce pode ajudar-nos?

Tenho um amigo que esta' para defender sua tese de doutoramento. Vira' para pesquisas e, pelo tema escolhido: A PAZ EM MOCAMBIQUE, deseja encontrar-se com sr Afonso Dlakama ou alguem uito proximo a ele. Pediu-me para que marcasse a audiencia, mas todos so esforcos ate' este momentoforam baldados, pois desde os acontecimentos de 8 de Marco o Pai da Democracia esta' um pouco mais distante do que nunca antes desde os acordos gerais de paz, e, a par disto, ele esta' esta' sob um forte assedio policial de 24\24hs.
Se nos derem a mao, uma gratidao desde ja'

jueves, 12 de abril de 2012


MULHERES MOCAMBICANAS
MULHERES POR EXCELENCIA
MULHERES EMANCIPADAS BEM ANTES DA PROPALADA EMANCIPACAO...

Doutora Joana Simeao,
Jovem culta, talves das primeiras, 
emancipada e emancipadora,
inspirada na causa nacional,
que amou a "Patria Amada"...

traicionada, 
dita por rteacionaria, 
presa no aeroporto quando desembarcava para uma missao politica,
difamada em Natchingweya,
maltrada no campo de reeducacao de Mtelela,
alvejada com uma bala no braco enquanto esbocava libertar-se,
queimada viva,
enterrada em vala comum,
difamada publicamente mesmo depois de sua morte,...

                                         Professora Celina Simango

esposa do carismatico lider Uria Simango
presidente da LIFEMO, primeira organizacao femenina ao lado da Frente de Libertacao de mocambique
mae cuidadosa e esposa fiel ate' ao fim,
sempre ao lado do marido e cuidando dos filhos,
companheira de um homem perseguido e sofredor,
rebaixada por ambiciosos de poder
separada forcosamente de seus filhos, alguns dos quais ainda pequenos,
presa juntamente com o homem de suas nupcias e de seu coracao,
acoitada e humilhada publicamente em Natchingweya,
prisioneira politica em Mtelela de onde foi sacrificada ate' ao fim:
queimada viva, 
enterrada em vala comum,...


sao mulheres de nunca mais esquecer
alguem deveria ter pedido perdao por quanto denegriu suas imagens,
eu adianto por minha parte por aquilo que entoava sem saber o que estava dizendo:
agora as popularizo e aposto por sua causa, 
pela reparacao de todo o dano causado

Convosco trago a memoria daquelas que vivem sua heroicidade no anonimato
ou vomo vo's foram popularizadas infamemente.

Deus as justifique!
Mulheres Mocambicanas

domingo, 8 de abril de 2012

SEM RECONCILIACAO NAO E' POSSIVEL A FRATERNIDADE

Tem se muitas vezes falado de unidade nacional e ate' se criam dispositivos legais para que a tal unidade se torne um ganho imperdivel, porem, em muitos casos fica uma esquecida ou menosprezada uma questao chave: A RECONCILIACAO, sem a qual nao e' possivel construir um todo coeso entre os homens.
Nas nossas historias ha muita coisa que nos feriu e nos vai segmentando. Para a cura dessas lesoes se usam palavras bonitas e se fazem discursos que a alguns trespassam a alma por sentir-se duas vezes oprimidos: uma ofendidos a priori e outra forcados a fazer parte de um segmento que os estigmatiza. E' como se o opressor afirmasse sua posicao de impor seu jugo. Casos ate' ha' em que os menos informados continuam a propalar mentiras inventadas no passado tendentes a denigrir imagens de sujeitos ou grupos que para alguns eram indesejaveis seja por que fosse.
  Se apostamos em construir juntos teremos forcosamente que olhar para o passado e com muita coragem e humildade saber dizer: "Errei! por favor , perdoe-me. Caminhemos Juntos". Caso contrario estaremos construindo monumento a Idamin Data que afirmava ser o amado do povo de Uganda, ese mesmo que lhe destruiu tal monumento.

miércoles, 21 de marzo de 2012

Mortos que não deixam de falar

Os há e não são poucos.
Em sua maioria foram quase todos silenciados.
Eram tão eloquentes mais com a vida que com palavras.
Homens e mulheres de espirito recto, sem ambiguidades, com visão,…
Por sua honestidade e arte de bem servir ao proximo criaram inimizades com outros menos éticos: careceram de odio por dizer o que pensavam com muita naturalidade.
Tão eloquentes que seus adversarios não conseguiam manter postura diante deles e a ‘solucao’ foi acabar com eles e lhes tiraram as vidas e pensaram terem conseguido a comodidade necessaria à sua mediocridade e infrahumanidade.
Porém, é precisamente agora, já mortos que eles falam muito bem alto e se fazem mais incómodos.
E agora que não dá mais para silencia-los seus opositores não podem ficar mais sossegados: como é duro combater a um morto e como e dificil escaper de suas acusações.
Processos que se realizaram sumariamente para tudo terminar ficam pendentes para todo o resto da vida.
Ó inimigos dos humanos, tornai-vos gente humana e aprendei a conviver com a diferença de opinioes, de prestigio e de forma de ser e aceitai os outros; livrai-vos da inveja e deixai de gastar energias caçando vitimas inocentes e até inofensivas.
Muitos de vocês acabarão como eles, mas vós “meritoriamente”, pois vossas acções carecem de tal premio. Ao menos se soubesseis reconhcer e pedir perdão, mas vossa gigantesca carga ambiciosa não permite-vos verger-se e ser seres humanos comuns. Vossa ansiedade de vitorias vos tornou demasiado erguidos e agora não tendes como viver humanamente, somente propagandeando vossos feitos vergonhosos tentais apagar o peso da consciência.
Eis que o sangue de vossos semelhantes brada até ao céu e seu grito se fará ouvir enquanto durar vossa arrogancia: os mortos bem mortos serão para sempre os vivos mais vivos.
Não gasteis tempo e energia e recursos querendo presentear-nos com herois que não são: “Nós conhecemos os nossos herois”

lunes, 12 de marzo de 2012

OS PROJECTOS DOS MALVADOS NUNCA DAO DE TODO CERTOS


Basta olhar para o caso de um certo nazareno de nome Jesus _ é tempo de preparação para a grande festa crista, a Pascoa e julgo não estar descontestualizado _ a quem ,por ambição, as autoridades de Jerusalem acusaram diante da “autoridade judicial internacional” máxima da época, aos juizes romanos com uma sentença de antemão estabelecida: a morte. De facto era um extranho que se fizera muito acorrido e popular até  mesmo na capital da nação onde se concentrava todo o `poder: politico, militar, judicial, religioso,... as massas já o apelidavam por rei, depois de bem sabido que o conheciam por “o Profeta”, o Doutor e Mestre e miutos dos mais distinguidos titulos socio-politico e religiosos _ e não sem razão, sua postura humana, seu talante ético, sua alteridade incomum eram admiraveis e merecia bons atributos.
Diante dos sedentos de poder uma grande impostura e infâmia isso de alguém de uma provincia qualquer vir ser lider na capital e arrastar para si uma grande multidao: não havia recurso senão exterminá-lo e acabar de uma vez por todas com ele.
Porém estavam diante de certas adversidades a saber: o povo que poderia amotinar-se e protestar contra a morte de quem o percebia e levava a peito as suas ansiedades e o Direito Internacional, para além do direito próprio. Diante deste último eles dizem: “Não nos é permitido tirar a vida”. Para sanar a questão delegam o caso à sanção do Direito Internacional, mas os magistrados não encontram motivo para matar um ser humano a quem se sabia que fora levado em juizo por inveja. Para fintar uma presumivel manifestação do povo a favor desse galileu, presumivel rei dos judeus, decidem fazer tudo à noite e num processo tão sumário que ao raiar da manhã estivesse tudo acabado e o povo não se apercebesse do sucedido: o homem morto e tudo  tranquilo para preparar a grande festa socio-religiosa que se celebraria dentro de dois dias.
Porém, nem tudo deu como estava projectado: conseguiram matar o homem com muita dificuldade, o povo se apercebeu de tudo; a investigação do crime pelo qual deveria ser morto foi demasiado ponderada que excedeu o tempo previsto (até a manha seguinte), a multidão se apercebeu e acorreu, a materia era infundada e, por isso, a autoridade judicial internacional não achou-a suficiente para condenação à pena capital.
Eis então que se gera um grande nervosismo por parte dos sedentos de vingança: agora todo argumento é valido contanto com que possa valer para a morte de um ser indesejado por sua fama: gritaria, ameaças, insultos, postura descabida de respeitaveis senhores (o cume da pirâmide governativa aviltando-se só para conseguir seu intento).
Repito: aqueles que sabiam que estavam por lei impedidos de matar aliciando tanto aos estranhos como aos concidadaos para conseguir a morte de um semelhante a quem o veredito judicial o reconhecera inocente.À medida que o tempo ia passando o nervosismo se incrementava: entram nas relaçães privadas do juiz e na sua liberdade de decisão para amedrontá-lo: “se não o matas não respeitas o poder central, pois nós atestamos que ele não respeita a autoridade e se o deixas vivo te fazes conivente, quanto a culpabilidade do seu sangue recaia sobre nós”. “Ele entregou-os para fazer o que queriam”. Curiosamente não se aproximaram demais do palco das últimas cenas para não se sentirem envolvidos em demasia e ver se conseguiam um bode expiatorio para quando a consciência o exigisse.
A custo conseguiram o objectivo imediato: a eliminação do impostor. Porém, o fim de primeira impostura  marcava o inicio da maior e mais pesada impostura: desde o peso de consciencia até a total difamaçao em todos os niveis, nacional e internacional; seu prestigio baixou aos niveis nunca antes conhecidos: esses chefes que matam um cidadão inocente e inofensivo.
Pensar que vai ficar tudo encoberto não é senão tapar a cara com os dedos para fazer de conta que o sol escureceu. 

martes, 21 de febrero de 2012

Cultura da mentira começa do cume e é com muita tristeza

É com e muita tristeza mesmo que seja assim. Nalgum momento pensei que fosse coisa de alguns e sobretudo dos porta-vozes do governo aparecer em público para negar evidencias ou contrariar informaçoes bem crediveis; que fosse de pessoas medrosas falar pela comunicaçao social contrariando o dito por nao dito; parecia-me que as pessoas fossem mal informadas ao colocar peças mal montadas em suas exposiçoes públicas mesmo que dando-se conta de que nao colam entre si para fabricar mentiras; nao me parecia normal que houvesse complacência em tentar mentir para ver se cola.
E com toda a tristeza de quem pode se entristecer fico triste ao notar que a mentira é pre-concebida, ensaiada  e montade propositadamente para mentir por mentir e as pessoas sentem prazer em fazer isso.
E triste porquê. Por o Pai da mentira é o Diabo. Esses estao cumprindo taxativamente uma missao diabólica, e, se soubessem que Satanás nao tem nada de bom fugiram dele _, mas já está provado que o adoram, precisamente porque realizam as obras dele _. Esperem pelo momento da paga, ai a minha tristeza, pois sofre(m/rao) também muitos inocentes: mentira gera mentira, depois segue-se o ajuste de contas e o ajuste se vai desproporcionando ascentendo e o descontentamento aumento e é clandestinidade e para para clandestinidade monta-se um aparato de controle muito caro e cruel; e a repressao nao poupa nem aos calados e a vingança vai gritando por outra vingança e já nao há refugio seguro e todos pagam por isso e a terra se faz inferno e entao para quê viver; coraçao descontente com a vida semeia destruiçao e sentimento de humanidade perde-se.
E por fim, onde estamos? No reino da mentira: a lealdade desaparece entre os homens e estes até de suas sombras desconfiam. Mas foram eles que lançaram a semente!

Para o décimo congresso é obrigatorio contribuir seja-se ou nao do partido enquanto funcionario tem que se descontar. Respondendo a pergunta porquê assim em conversa de amigos, há duas semanas, um quadro sénior do partido respondeu que o congresso é a bem da naçao e por isso os cidadaos têm obrigaçao de zelar pelo seu bem. Vejo essa reportagem, hoje, no canal televisivo stv a contrariar tudo: ora os descontos sao expontaneos, ora é por iniciativa dos membros e simpatizantes e feita somente por eles,...
Mentem para quê? É obrigatorio contribuir para o congresso e a colecçao dos valores é feita forçosamente. Já estao mostrando que somos propriedade de uns seres semelhantes a nós, esses que dispoem de nós e podem fazer de nós quanto lhes apraz.
Façam: tempos houve em que se duvidava se preto e indio tinham alma, como quem diz, se eram pessoas, hoje, é para a pretilândia onde se poe muita atençao _ comentario disso nao faço agora. Continuem senhores patroes a machucar-nos e eu repiso: “O escravo liberta-se ao passo que o tirano perde-se”. 

miércoles, 1 de febrero de 2012

Em terra que é nossa


Aqui, onde nosos pais nasceram, onde nossos antepassados viveram e morreram;
A terra que beijamos enquanto bebés, terra que é nossa, que nos viu nascer para a qual suamos;
aqui, nesta terra, gostariamos de ser livres para falar, livres para cantar, livres para contar o passado da nossa historia, livres para escolhermos o partido politico que alimenta nossas conviccoes e para selecionarmos as propostas que achamos mais convincentes para o nosso futuro e dos que virao depois de nós;
Livres para fundar nossas empresas, livres para fiscalizarmos as nossas contribuições, livres para dizermos que “isso não é serio e não nos ajuda para nada”, livres para escolhermos os nossos amigos e ser acompanhados por aqueles com quem simpatizamos independentemente de sua cor partidaria ou de suas conviccoes quaisquer que sejam (desde que não lesem a consciencia moral e o bem comum);
Mas é aqui onde somos obrigados a dizer “Sim, Senhor” e a engolir sapos por estas gargantas já ressequidas de tanta ânsia de gritar pela liberdade; temos que obedecer cegamente aos senhores do senhorio “terra nossa” que já nos perderam de controle e nos confundem com inimigos quando pensamos diferente e nos encarceram quando simpatizamos com outras ideologias e nos conotam de “reaccionarios” quando lhes dizemos que estao indo por um caminho que carece de endireitamento; e nos expulsam do aparelho do estado quando querem, e nos impedem de abrir nossos negocios enquanto não sacarem beneficio particular disso; e nos obrigam a escrever somente o que eles gostam; e nos fazem reprovar a seu belprazer; e, como se isso nao bastasse: aparecem ao público para negar seus feitos esses mesmos de que se orgulham ser “quem fez e qem faz”.
Nesta terra, já teriamos muitas micro e pequenas empresas e combateriamos a pobreza sem depender de emprestimos ardilosos dos quais nos prometem levar a cadeia por uns dinheirinhos, enquanto eles malgastam avultadas somas e ficam imunes; eles dilapidam bens do estado e são nossos pais, titios e irmãos que respondem criminalmente em lugar deles.
Eles e nós, todos nascemos aqui, mas eles nos levaram a dianteira  e se fizeram senhores de nós; e se fizeram detentores dos beneficios e nós das obrigações, eles têm os direitos e nós os deveres, mas
Nós também somos daqui!

jueves, 12 de enero de 2012

Há quem defende África "da invasao do Ocidente"

Há quem defende África  "invasao do Ocidente"
Para essa gente tudo o que do vem de lá, à excepçao das doaçoes que vao parar nas maos de certos açambarcadores, é nocivo. Esses até condenam o apoio as maiorias privadas de seu direito à liberdade por certas elites governativas do continente: nao lhes importa que uns poucos se apoderem de maior parte  da nossa riqueza, ainda que esteja "depositada" lá mesmo no ocidente e a dar ganho também aos ocidentais. Estou de acordo que como principio geral "os problemas de Africa tenham que ter soluçoes africanas", mas isto nao tira que os africanos, em caso de necessidade tenham que estender a mao a quem quer que seja, incluindo o ocidente. África é nosso continente: de todos nós africanos e com espaço para os nao nasceram aqui e, por isso, todos temos os mesmos direitos, os mesmos deveres e as mesmas obrigaçoes.
Descolonizar Africa nao basta para dizer que somos livres: faz-se necessario democratizá-la, criar oportunidades para todos govrna-la com espirito recto e aceitar a vontade popular expressa tanto em urnas como de outras formas que ainda que nao legalizadas possam de gozar de legimidade a menos casuistica.
Africa é de todos nós: em Angola todos os angolanos, inclusive o povo de Cabinda devem ser ouvidos; Zimbabwe nao é de Mugabe; a bandeira moçambicana nao tem somente a cor vermelha;...

lunes, 2 de enero de 2012

Que Bom ter Você ai!

Entro em um ano novo, carregado!
Foi muito bom para mim ter caminhado consigo durante o ano de 2011, ano marcadamente distinto de muitos outros na historia global, de ‘Africa, de Moçambique e pessoal minha.
Sua presença desse lado foi tao marcante como o “despertar” do Norte de Africa ou a dita “primavera Arabe”; emocionante como o discurso de tomada de posse de Manuel de Araujo como novo edil _ desculpe, nao se ofenda por sua tendencia partidaria, eu nem sequer tenho partido_;  de nao esquecer  como me lembrarei sempre sempre da etraccao da  quarta parte do meu figado…
Muita coisa começou no ano findo e, como parte dela começou nosso relacionamento por este meio  você e eu. Esse relacionamento que espero que continue, se for sua preferencia, e para qual lhe peço perdao por aquilo que nao foi do seu agrado, ajuda e  conselho para melhorar, e expresso gratidao por se ter posto a partilhar comigo as inquietaçoes, propostas, ideias, pulsar do coraçao e muito mais.
Conto consigo, em lhe insister que continue e rezo para que Deus lhe dê as mais abundantes bênçaos em 2012.
Carinhosamente, bem vindo a este novo degrau na ascençao da vida!
Cordiais Saudações!