"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



domingo, 15 de marzo de 2015

Política e Dinheiro


Era agosto de 2010. Viajava de Maputo a Pretoria naquela que foi a minha primeira viajem. Uma viagem que excedera o percurso, pois em vez de chegar por volta das 16 horas, como havia sido previsto, chegou-se por volta das 19. Outra marca dela é que a jovem que ia no assento a meu lado fez a metade de caminho banhada de lagrimas, com choros que preocupavam a todos: aconteceu que ela ia comunicando com alguém, que pelo que parece era o seu namorado a quem ia ao encontro. Por volta do meio-dia ela adormeceu e as inúmeras chamadas vindas do outro lado ficaram registadas como perdidas. Desperta, quis retomar a comunicação e, com certeza que a resposta não foi das que se esperavam. _ Evitemos magoar as pessoas por mera desconfiança.
Durante a viagem toda, nos assentos ao lado esquerdo da linha onde me encontrava travava-se uma conversa entre quatro ou cinco personagens: uma adulta e três ou quatro jovens dos quais apenas um era do sexo masculino, se não me engano. Aquela dizia que iria se casar com um tal ministro que lhe prometera grande fortuna e lhe mostrara uma enorme e recheada mansão por onde iria viver e eles tentavam dissuadi-la tentando convencer que a riqueza não era tudo na vida. As vezes interrompiam um pouco e conversavam cortesmente com outros passageiros, (eun entre eles) e depois retomavam a conversa e tentavam fazer-me participante, mas eu não percebia o porque daquele todo desentendido, sendo assim que evitei fazer qualquer intervenção.
Meses depois, já em 2011 pude aperceber-me que aquela “senhora” tinha sido a Chefe da Bancada Parlamentar da Unita na Assembleia Nacional Angolana e já se tinha casado com  o Ministro de futuro promissor.
Mais não disse.

P.S. Qualquer coisa parecida com esta ‘estória’ pode ser uma mera coincidência.

viernes, 13 de marzo de 2015

Que futuro nos espera?


Pela face que mostra, sombrio.
Em uma divagação neste espaço intitulada “ Adeus senhor Dlakama: fiz alusão a pouca probabilidade de quem arrancou a vitória no campo ter que entrega-la no salão onde almejava acomodar-se. Aceito a criticas que me fazem sem que contudo retire o meu ponto de vista: alguém que violentou em âmbito mais perigoso e arriscado vir a ceder com a presa aos dentes? Só em caso de não haver estado faminto e a caça ter sido apenas desportiva, o que não é o caso do que aconteceu apos o 15 de Outubro.
Vim defendendo, noutras ocasiões que nos fizéssemos alguma coisa para ajudar aojusto vencedor das eleições passadas a fazer uma reivindicação adequada ao peso da fraude e isso já esta feito: as massas já manifestaram em quem  depositaram sua confiança e deram a cara e manifestaram sua posição quanto ao futuro deste pais.
‘Amanha, amanha, amanha, …aneiro , Fevereiro, Marco, Abril, … 2017, 2019,…, ameaças e reconciliações, elações e contrações’ esta se preparando  um retardo muito perigoso para a estabilidade deste pais. Por outro lado so pro-norte frustrados podem sem uma massa que de inofensiva pode passar a explosiva uma vez que a contraparte vai afirmando, sem disfarce seu caracter dominador. 
As constantes protelações da promessa, não desprovidazs de algumas ameacas, por parte da RENAMO “facilitam” a FRELIMO a preparar a sua defesa, em tudo quanto possa para manter-se no posto do controle: não poupara nenhum tipo de accao para sua afirmação.e já estyamos vendo novo tipo de equipamento bélico. A RENAMO, a excepcao de “pacíficos” como Afonso Dlakama, quereratambem afirmart-se.
Enquanto uns exibem a sua nova orientação pro-oriente, o ocidente aproveitara um espaco para mostrar que “A salvação vem ainda do ocidente”. E o pais sera um campo de ensaio de novas tecnologias militares. Tal como se fabricavam projetie perfirantes e massas explosivas para encarar os blindados e tanques russos agora se pretendera mostrar que a capacidade de defesa tanto do oriente frente ao acidente e vice versa esta operacional ao mesmo tempo que se tentara corrigir o que não der certo. Tudo isso num campo onde não seremos meros expetadores, sim o alvo do ensaio.
Estou preocupado. Se bem que a provocação vem da FRELIMO a RENAMOM não esta imune de culpa, pois preparou a FRELIMO dando-lhe tempo para ela preparar-se.

É apenas uma divagação comigo mesmo em espaço aberto.

miércoles, 11 de marzo de 2015

Vossa Excelencia, foi para isso que adquiriu um título universitário?!

Conhece bem o vocabulário e o formulário do discurso. É mesmo um bom linguista do jeito como emprega as palavras. Sabe de facto como funciona o mundo e suas coisas. Dá para perceber que está “bem preparado”.
Só que mesmo uma criança do colo percebe que vossa Excelência mente. Estou certo de que vossa excelência ouviu dizer que as palavras que pronunciamos emitem apenas 10% (dez por cento _ e não por centos) da mensagem que transmitimos e o resto fica ao cargo do nosso carpo: a energia empregue no discurso, a postura física, a entoação, o movimento dos olhos e dos braços e coisas por ai.
Daquilo que se percebe em vossa excelência, quando aparece nos media é que somente cuida do vocabulário e da linguagem verbal e não se importa dos outros emissores da mensagem de que e gerador e portador.
É dai que quando a sua “turma” aparece tecendo críticas ao ensino e aprendizagem hodierno deixa muito por desejar: para além de ser vossa classe quem contribuiu na manufatura desta mesma educação, a vossa elite não parece muito preparada senão para ser hipócrita; pronunciadora de vereditos “jurídicos” por “conveniência e parentesco”; apoiando execuções sumarias de seus opositores; apoderando-se de tudo o que está a sua volta e, animalescamente, contando somente com seu estomago. Pelo que se vê: enquanto o mundo civiliza, vossa excelência e sua turma, detentora de muito saber é fiel conservadora de um passado desumano e selvagem.
Concluo: Apesar de muito saber vossa excelência mente.
E a mentira é um fardamento andrajoso!
É apenas minha dedução.

in facebook "Makhandazi Makhalela"

viernes, 6 de marzo de 2015

NÓS SOMOS GILES CISTAC!

Nós que pensamos diferente
Tu e eu que sonhamos em algo novo
E acreditamos que este país pode ser melhor
Que fazemos diferença nesta terra
Gilles Cistac todos nós somos

O tiro que trespassou Cistac
Foi projetado para todos nós
Nós que optamos pela mudança
Nós que apoiamos a Revolução
Nós que mostramos a cara em prol de um novo amanhecer

Matando a Giles Cistac
Quiseram matar os nossos sonhos
Quiseram acabar com a nossa esperança
Acreditaram dar um “Stop” a nossa marcha
Pensaram pôr um ponto final ao nosso projeto

Nós, Giles Cistac
Somos um povo,
Somos um sonho,
 Somos uma esperança
E tudo isto não morre em um segundo

Giles Cistac vai viver
Enquanto houver quem sonhe e espere
Giles Cistac vai viver enquanto existir o projeto
Giles Cistac vai viver enquanto se reviva a Historia
Giles Cistac permanecerá em mim, em você para sempre
Giles Cistac Somos nós


NÓS SOMOS GILES CISTAC!

martes, 3 de marzo de 2015

Terminal rodoviário norte de Nampula, um crime que a “Natureza” julgou

O novo parque de veículos automóveis de Nampula, propriedade de um empresário “local” trás a memoria daquelas situações em que as pessoas dizem: “um dia Deus vai julgar”.
Entre atropelos das práticas costumeiras e pontapés a legalidade um monstro foi surgindo em Mutava-Rex. Os habitantes da zona, como que resignados, foram apenas choramingando aos ouvidos uns dos outro e, quem lá sabe, rogando em segredo que um defensor de outras esferas os pudesse socorrer. É que: ali, no local onde está instalado o “Parque Municipal” até a data em que este foi construído se localizavam os poços de água que garantiam a segurança do precioso liquido mesmo em tempos de extrema falta sua. Quando os poços das redondezas secassem, ali se fazia local de encontro sobretudo de mulheres de diversas comunidades dos confins dos bairros de Namutequeliua e Namicopo. A construção deste empreendimento cortou de um dia para o outro a certeza de que as pessoas tinham de que nunca ficariam sem água para beber e, naturalmente, também para o asseio.
Somava-se com esta outra tristeza, que, milagrosamente, os “maputenses” ajudaram a salvar-se dela. Maputenses, em fala local “aMaputo”, que significa oriundos de Maputo, neste caso concreto são uns técnicos de construção que estiveram construindo o edifício que fabrica o jornal “A Verdade”, propriedade de um tal Charas. Conta-se que alguns destes intervieram quando a expansão dos serviços do novo terminal abrangeu o cemitério local e os cemitérios iam sendo aplanados sem pré-aviso aos familiares dos defuntos que, de tanto maltratados pelos senhores de grandes posses, não fazem mais do que resignar-se. “Os Maputenses ameaçaram meter queixa-crime” e o proprietário e construtor de seu empreendimento, que hasteava duas bandeiras vermelhas de partido na entrada do ambicioso projeto, então respeitou. O povo agradeceu batente e isto ficou na memória, pois enquanto restos houverem daquele cemitério memorar-se-á do seu salvador.
O que é de estranhar é que o parque nega a funcionar. Estão sendo envidados todos os esforços entre as autoridades municipais em coordenação com a PRM para garantir o funcionamento do Terminal Rodoviário Norte, mas continuam água abaixo. Vai pelo menos pouco mais de um ano em que foi inaugurado e permanece ‘em ruinas’.

Os “injustiçados” chegam a dizer que uma mão invisível, talvez, lhes tenha feito justiça. É provável que não passe de uma simples crença e um dia o projecto venha a gartificar os seus donos, para quem provavelmente, as creancas tenham ficado para a idade do pau e da pedra, contudo a mera coincidência dos factos não deixa de alimentar uma “satisfação” momentânea: “houve uma paga para a injustiça” e, como não foi feita por mão humana, crê-se que seja um ser superior.  Dado que na civilização hodierna superior ao homem só pode ser a natureza, então deve ser ela quem se responsabilizou de tudo.