"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



viernes, 21 de marzo de 2014

Brasil, pensei que serias diferente!


Com teus discursos críticos contra “Homens de ‘cor branca e olhos azuis” que impõem uma crise e exigem que sejam os pobres, que nada têm a ver com ela, quem a pague; com a tua aversão ao belicismo das antigas potencias e ao saque que elas fazem as outras nações; com as promessas de que o BRICS era coisa completamente diferente do G8;… parece-me agora que tudo isso não passava de discurso “politico” para te puderes posicionar a boas alturas e exercer um poder tão tirânico como o das nações poderosas.
Tens a coragem de, através de tuas empresas, aceitar da Terra dos pobres incentivos fiscais que empobrecem os pobres de onde tu te enriqueces com suas riquezas. _ A “Pérola do Indico” bem conhece essa realidade.
Tens a ousadia de alimentar conflitos em terras onde os pobres exigem paridade e equilíbrio, distribuição harmoniosa do bem comum, prestação de contas ao contribuinte. Tu envias blindados, prometes super tucanos a uma elite minoritária que vive opulentamente a custa do suor de tanto suar de uma massa pobre que já não pode mais suar.
Brasil, Brasil como tens muitos cidadãos espalhados pelos quatro ventos, gozando de muita simpatia! Mas parece que para ti isso não mais conta e já queres enriquecer ao preço que seja.
Brasil, os filhos da “Pátria Amada” não são carne para o canhão. As suas terras e as riquezas do seu subsolo lhes pertencem. Se os quisesses ajudar usarias meios persuasivos para a resolução dos seus conflitos. Não optarias por uma pacificação por meio de armas.
Brasil, como te vai custar caro a segurança dos teus emigrantes e a segurança dos teus interesses quando o povo se auto determinar e exercer o seu ‘direito de defesa contra todo o tipo de dominação’!

Brasil, Brasil, … “Quem avisa, amigo é”.

miércoles, 5 de marzo de 2014

GUEBUZA, MUGABE E ZUMA, Coligação perfeita

Num passado não muito remoto, o senhor Eduardo Namburete, ex-deputado na Assembleia da Republica pela RENAMO-EU, disse que estava a formar-se uma coligação perigosa regional (na SADC) mencionando estes nomes, incluído o de Eduardo dos Santos. Tinha-o feito em atenção a sua orientação pró-maoismo e não me parecia tão perigosa como agora, pois embora fosse um clube de amigos de longa data nunca tinha pensado que chegaria a contornos como os actuais em que se juntam para caçar perdizes numa das reservas de biodiversidade de renome, a saber, a serra da Gorongosa.
Quando soube das notícias do dia quatro de Março de que homens armados sul-africanos e zimbabueanos se tinham juntado aos moçambicanos dirigindo-se aquela serra, recordei-me daquela advertência e então soube que, de facto, a caça seria grossa, nada mais que “trinta e oito obuses de arma de destruição em massa”, como veio a dizer, na tarde da quarta-feira, 05 de Março, o porta-voz do líder da RENAMO.
Arma de destruição em massa, claro, para acabar com elas o mais rápido possível. Para isso faz-se necessário unirem-se os zulus e os nguni para “em pais onde não há guerra”, como tem reiterado o governo, trazer material bélico de grande calibre, ensaia-lo nas selvas dos machopes, onde se aloja o grande reino animal. Talvez para assustar o mwene-Mutapa e reconstruir o Grande Zimbabwe.
Senhor Guebuza
Você não tem vergonha!?
O senhor estava em Roma a negociar sobre o cessar-fogo, liderando a sua delegação.
Sabe o que foi acordado.
Está bem informado do que não está integralmente cumprido.
Deveria ser um bom conciliador para deixar não só um bom nome seu na velhice, como também do partido no poder, do qual talvez venha a ser o ultimo a dirigir o pais na fileira dos “libertadores”.
O senhor escolheu o contrário. Isso só se pode entender como descreveu alguém: andar a contra-mão.
Um senhor famoso, de quem me fartei de ouvir falar, em noventa e nove, numa viagem Europa-Mocambique em  que muitos falavam de si, e eu ainda o ignorava e me surpreendiam. Seu nome era famoso e de boa fama.
Como “decide” acabar assim rancoroso, mentiroso, sem palavra, … e odiando um compatriota seu e dando ordens militares para o eliminar e buscando reforços militares fora do pais onde o senhor diz que ‘não há guerra’ e não se importa do sangue de seus comprtriotas e do luto e permite que em Murrupula, onde dizem que o senhor nasceu a policia faça de seu campo de extermínio, uma policia que está sob suas ordens!?

Imagine-se só: um pomposo líder, com medalhas de solidariedade e amizade entre povos, glorioso, visionário, auto-estimado, milionário, esquecendo-se de um povo maravilhoso para acabar perdigueiro. O, meu Deus! Como andam as coisas deste mundo! Quanta loucura!