"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



martes, 14 de junio de 2011

ESSE DINHEIRO É NOSSO!

Esse dinheiro com que pagais aos vossos adeptos para gritarem bem alto contra nós sempre que quisermos pronunciar-nos é nosso e tinha de ser aplicado ao serviço de todos nós!
Esse dinheiro com que pagais aos vossos atletas para correrem detrás de nós perseguindo-nos como se fossemos estranhos, é nosso e tinha de ser aplicado ao serviço da boa convivencia entre nós!
Esse dinheiro com que pagais os vossos serviços secretos para nos expionarem, é nosso!
Esse dinheiro com que pagais as bandas que nos caçam e nos matam e nos estrangulam, é nosso!
Esse dinheiro com que custeais os estudos dos vossos nepotes fora das nossas fronteiras, é nosso e tinha sido destinado ao serviço de todos nós!
Esse dinheiro com que construís e equipais as vossas quintas em terras que nos tirais, sem o nosso consentimento, é nosso e bem nosso!
Esse dinheiro que malgastais nas vossas campanhas eleitorais e comprais eleitores que antes havieis castigado e sucumbidos ao peso da miseria já nao podem mais resistir-vos, é nosso e muito bem nosso!
Esse dinheiro com que adquirís as vossas frotas, é nosso, fruto do nosso suor e do nassa tolerancia!
Esse dinheiro..., é suor do nosso bem suar!
Esse dinheiro que vos faz senhores de nós, é nosso e precisamente preço de nossa escravidao a prol da Paz consentida!
Esse dinheiro com que aliciais as nossas adolescentes e jovens é nosso_!E, vêde como nos insultais!
Esse dinheiro com que nos comprais, tirais dos nossos bolsos!
Esse dinheiro que alimenta vossa demência é fruto de nossa lucidêz!
Esse dinheiro que depositais em bancos extrangeiros e por lá aliciais amigos de onça que ficam voluntaristamente inactivos à hora dos nossos gritos, é nosso e tanto vós como eles estao sendo cumplices dessa sentença que em breve pronunciaremos _pois jà veréis que também nós podemos e em nada somos inferiores a vós e antes pelo contrario bem mais fortes, quao fortes como podemos aguentar o que vós nunca poderieis aguentar: o silencio construtivo!
Com o nosso dinheiro fazeis que nos ajoelhemos; e uma vez ajoelhados nos fazeis prostrar; e quando nos prostramos, sentais às nossas costas e sobre nós cagais e quereis que vos limpemos o rabo e impedís que nos purguemos de vossas imundicies e confundis nossa tolerancia com nossa inexistencia, já que pensais que nao existimos como povo e, como sujeitos, nao passamos de erva para os vossos pastos.
Dinhero nosso em vossas maos é “malgastado”; vidas sofridas nossas sob vossa tutela sao ignoradas; rumbos nossos a vosso timao sao desnorteados; futuro nosso por vós custodiado é incerto e contudo insistis em que vos tratemos por senhores e vos perpetuéis nossos patroes.
Se a Terra em que fazeis isso fostes vós a criar entao continuai nessa linha da frente por onde levais as vossas criaturas.
FAÇA_SE!

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