"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



miércoles, 21 de marzo de 2012

Mortos que não deixam de falar

Os há e não são poucos.
Em sua maioria foram quase todos silenciados.
Eram tão eloquentes mais com a vida que com palavras.
Homens e mulheres de espirito recto, sem ambiguidades, com visão,…
Por sua honestidade e arte de bem servir ao proximo criaram inimizades com outros menos éticos: careceram de odio por dizer o que pensavam com muita naturalidade.
Tão eloquentes que seus adversarios não conseguiam manter postura diante deles e a ‘solucao’ foi acabar com eles e lhes tiraram as vidas e pensaram terem conseguido a comodidade necessaria à sua mediocridade e infrahumanidade.
Porém, é precisamente agora, já mortos que eles falam muito bem alto e se fazem mais incómodos.
E agora que não dá mais para silencia-los seus opositores não podem ficar mais sossegados: como é duro combater a um morto e como e dificil escaper de suas acusações.
Processos que se realizaram sumariamente para tudo terminar ficam pendentes para todo o resto da vida.
Ó inimigos dos humanos, tornai-vos gente humana e aprendei a conviver com a diferença de opinioes, de prestigio e de forma de ser e aceitai os outros; livrai-vos da inveja e deixai de gastar energias caçando vitimas inocentes e até inofensivas.
Muitos de vocês acabarão como eles, mas vós “meritoriamente”, pois vossas acções carecem de tal premio. Ao menos se soubesseis reconhcer e pedir perdão, mas vossa gigantesca carga ambiciosa não permite-vos verger-se e ser seres humanos comuns. Vossa ansiedade de vitorias vos tornou demasiado erguidos e agora não tendes como viver humanamente, somente propagandeando vossos feitos vergonhosos tentais apagar o peso da consciência.
Eis que o sangue de vossos semelhantes brada até ao céu e seu grito se fará ouvir enquanto durar vossa arrogancia: os mortos bem mortos serão para sempre os vivos mais vivos.
Não gasteis tempo e energia e recursos querendo presentear-nos com herois que não são: “Nós conhecemos os nossos herois”

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