"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



miércoles, 1 de febrero de 2012

Em terra que é nossa


Aqui, onde nosos pais nasceram, onde nossos antepassados viveram e morreram;
A terra que beijamos enquanto bebés, terra que é nossa, que nos viu nascer para a qual suamos;
aqui, nesta terra, gostariamos de ser livres para falar, livres para cantar, livres para contar o passado da nossa historia, livres para escolhermos o partido politico que alimenta nossas conviccoes e para selecionarmos as propostas que achamos mais convincentes para o nosso futuro e dos que virao depois de nós;
Livres para fundar nossas empresas, livres para fiscalizarmos as nossas contribuições, livres para dizermos que “isso não é serio e não nos ajuda para nada”, livres para escolhermos os nossos amigos e ser acompanhados por aqueles com quem simpatizamos independentemente de sua cor partidaria ou de suas conviccoes quaisquer que sejam (desde que não lesem a consciencia moral e o bem comum);
Mas é aqui onde somos obrigados a dizer “Sim, Senhor” e a engolir sapos por estas gargantas já ressequidas de tanta ânsia de gritar pela liberdade; temos que obedecer cegamente aos senhores do senhorio “terra nossa” que já nos perderam de controle e nos confundem com inimigos quando pensamos diferente e nos encarceram quando simpatizamos com outras ideologias e nos conotam de “reaccionarios” quando lhes dizemos que estao indo por um caminho que carece de endireitamento; e nos expulsam do aparelho do estado quando querem, e nos impedem de abrir nossos negocios enquanto não sacarem beneficio particular disso; e nos obrigam a escrever somente o que eles gostam; e nos fazem reprovar a seu belprazer; e, como se isso nao bastasse: aparecem ao público para negar seus feitos esses mesmos de que se orgulham ser “quem fez e qem faz”.
Nesta terra, já teriamos muitas micro e pequenas empresas e combateriamos a pobreza sem depender de emprestimos ardilosos dos quais nos prometem levar a cadeia por uns dinheirinhos, enquanto eles malgastam avultadas somas e ficam imunes; eles dilapidam bens do estado e são nossos pais, titios e irmãos que respondem criminalmente em lugar deles.
Eles e nós, todos nascemos aqui, mas eles nos levaram a dianteira  e se fizeram senhores de nós; e se fizeram detentores dos beneficios e nós das obrigações, eles têm os direitos e nós os deveres, mas
Nós também somos daqui!

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