Arrimo significa
“apoio, amparo, suporte, proteção, auxilio”.
E isso foi o que
a população moçambicana, sobretudo os povos do centro e norte do país
esperavam da RENAMO e de Afonso Dlakama sobretudo depois do desarbitrio de
Satungira.
O partido, e
sobretudo o seu líder, ficou sendo a esperança que alentava o povo na sua luta
quotidiana para a recuperação da dignidade humana e de cidadania que lhe foi
sendo usurpada pelo partido FRELIMO no poder.
Dlakama chegou de
dizer, várias vezes e durante o acordo de cessação das hostilidades, que
defendia os interesses do povo e combatia as assimetrias económicas regionais,
_ e disse que nesse aspeto era válido o acordo.
O povo encontrou
um suporte fiável e um homem forte diante de uma FRELIMO bárbara, assassina,
usurpa-terras, priva-direitos, segregadora, monopolizadora do Estado, … e até
irracional.
Apoiou-o durante
a tentativa de assassinato movida por Armando Emílio Guebuza e seus capangas.
Acolheu-o euforicamente quando saia vitorioso das matas; depositou nele seu
voto nas urnas a 15 de Outubro. Exige que o governe após a evidente fraude
eleitoral.
E isto tudo que
bem abona ao líder também produz efeito em seu partido, mesmo sabendo-se que
seus deputados, às vezes se prostituem com seus colegas de assento
votando em benesses que aumentam o fosso entre as elites e as massas. Aliás, a
confiança está depositada mais no braço armado que nos
parlamentares.
A constante
protelação da tomada de posse do candidato eleito acompanhada de seus discursos
“apaziguador-promissores” já começam a desgastar a “sua gente” e as posições
tomadas são diversas: os mais débeis prometem um desesperado adeus ao líder e
ao seu partido; os que podem usam de críticas abertas; os combatentes se
manifestam impacientes e estão dispostos a soluções do tipo “morra Sansão com
toda gente”; muitos jovens estão esperando por alguma oportunidade de novo
enfrentamento militar para combater contra a FRELIMO.
Se Dlakama e seu
partido não conseguirem sustentar a expectativa, diviso, _queira Deus que eu me
engane_ um porvir acre para a pérola do indico. E esse futuro resulta da
conjugação da intolerância da FRELIMO e da inoperância da RENAMO.
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