"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



jueves, 22 de enero de 2015

Entre a promessa e sua execução


A tensão cresce.
Normal como é a demora (talvez aparente) na materialização do que foi garantido gera estados de ânimo diferentes: Há quem já está ficando decepcionado e balbucia o “Adeus”; outros estão perdendo lentamente a esperança de ver materializado o prometido e, aos poucos, se vão conformado; outros ainda tentam pressionar para ver se há sinceridade nessa coisa de governo diferente do já empossado… do outro lado, os defensores do regime sentem-se folgadamente vitoriosos e acreditam que já não há mais passos para o adversário se não a rendição, e voltam aos habituais insultos, se bem que nem todos curtem a mesma convicção.
A tensão inicial do pós-eleitoral está fragmentando e segmentando-se, sem que isso signifique que seu potencial esteja extinguindo-se já que do futuro de nada estamos certos.
 Algures, numa antiga base que há bem pouco conservou a esperança de ser um centro de assentamento para a reintegração de “efetivos residuais”, entre ditos e factos, o cenário começa a ser preocupante. Os homens que ali esperam sei la de quê que lhes foi prometido vão transbordando até a aldeia, que não está muito longe da base e junto a estrada nacional cognominada “espinha dorsal”.
São vários os relatos dos seus feitos e tudo faz concluir que estejam a ficar saturados de espera tao prolongada e, por isso, extravasam. Quem já os conheceu em tempos de guerra não fica sossegado e de boato em boato os moradores têm, de vez a outra, preferido pernoitar nas matas.

O tempo vai passando, tudo parece permanecer na mesma, mas todos temos a convicção de que o problema não está resolvido. E quem pode estar sossegado?!

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