"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



domingo, 8 de septiembre de 2013

Mutilações dentarias, um problema de saúde de que ninguém faz caso

Organizações e individualidades há que se dizem preocupadas com questões de saúde e tão preocupadas que até se assanham a questões que têm a ver com componentes culturais e/ou costumeiras como tatuagens ou incisões no rosto ou outras partes do corpo, mas que não são muito preocupantes em sua incidência na saúde do corpo. Preocupante para mim é que não falam nunca de uma pratica que é comum nas unidades sanitárias do terceiro mundo: a extracção de dentes. Um odontologista desabafou dizendo que aquilo é uma mutilação e se ele faz é porque sente-se obrigado, mas o normal não seria extrair-se o dente sempre que tenha problemas. Segundo ele o dente teria que ser tratado convenientemente e só cairia na velhice. Dentre outras consequências que ele se referiu sobre um dente extraído é a susceptibilidade ao desequilíbrio dos outros laterais _ não quero mencionar muitas outras uma vez que acredito sabidas pois dificilmente haverá quem não tenha alguém com dente extraído entre seus parentes e/ou relativos.
Diz-se muito caro tratar de um dente: um mínimo de 500,00mts (ao redor de USD 17,3), e de facto é caro.
No entanto há coisas bem caras e de pouca utilidade em que as organizações e pessoas se ocupam: são caras as despesas militares; é caro o conforto e o laser dos camaradas; são caras as manobras para recuperar os territórios em mãos da oposição; caro o vencimento mensal dos PCAs das empresas públicas ou comparticipas pelo Estado; caríssimo e pesado a presença de multinacionais que operam, aqui, com incentivos fiscais. Com o dinheiro provindo da contribuição fiscal destas últimas se sanearia todo este problema (de falta de “kits” para “chumbar” os dentes – solução adequada para tratamento de dentes) e muitos outros, e ainda nem seriamos mendigos eternos para o Orçamento do Estado.
De muita coisa fútil muita sensibilidade; de coisas sérias nem sequer interesse: Onde estão os que têm a obrigação de garantir o bem-estar do cidadão? E essa gente que combate contra tudo o que é problema de saúde do corpo humano (até lutam contra a pratica de ritos de iniciação) porque não faz menção disto? Se é mesmo por ser caro o tratamento, porque não conversam com aqueles que são patrões dessas multinacionais que operam aqui e os sensibilizem a contemplar o caso nas suas responsabilidades sociais?
Será tão caro como não chegue para ser coberto com o custo da madeira que sai daqui para o exterior? É para não mastigarmos a carne que nos vai proporcionar o PROSAVANA?

Se houvesse consciência clara disso ao menos se fariam campanhas ou programas de sensibilizacao sobre o problema que isso e, e, porque não, inclusive nas  presidências abertas _ de onde poderia se retirar algum helicóptero e o dinheiro poupado ser empregue nesta área, mesmo que apenas fosse para mostrar boa vontade. 

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