A tensão cresce.
Normal como é a
demora (talvez aparente) na materialização do que foi garantido gera estados de
ânimo diferentes: Há quem já está ficando decepcionado e balbucia o “Adeus”; outros
estão perdendo lentamente a esperança de ver materializado o prometido e, aos
poucos, se vão conformado; outros ainda tentam pressionar para ver se há sinceridade
nessa coisa de governo diferente do já empossado… do outro lado, os defensores
do regime sentem-se folgadamente vitoriosos e acreditam que já não há mais
passos para o adversário se não a rendição, e voltam aos habituais insultos, se
bem que nem todos curtem a mesma convicção.
A tensão inicial
do pós-eleitoral está fragmentando e segmentando-se, sem que isso signifique
que seu potencial esteja extinguindo-se já que do futuro de nada estamos
certos.
Algures, numa antiga base que há bem pouco
conservou a esperança de ser um centro de assentamento para a reintegração de “efetivos
residuais”, entre ditos e factos, o cenário começa a ser preocupante. Os homens
que ali esperam sei la de quê que lhes foi prometido vão transbordando até a
aldeia, que não está muito longe da base e junto a estrada nacional cognominada
“espinha dorsal”.
São vários os
relatos dos seus feitos e tudo faz concluir que estejam a ficar saturados de
espera tao prolongada e, por isso, extravasam. Quem já os conheceu em tempos de
guerra não fica sossegado e de boato em boato os moradores têm, de vez a outra,
preferido pernoitar nas matas.
O tempo vai
passando, tudo parece permanecer na mesma, mas todos temos a convicção de que o
problema não está resolvido. E quem pode estar sossegado?!
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