Não quero alongar.
Passou por ai notícia do “Perdão” concedido.
É o sr. Armando Emilio Guebuza quem o concede.
A quem? A RENAMO, ao sr. Afonso Dlakama.
Geralmente, o perdão é concedido por um
ofendido ao seu ofensor. Neste caso o ofendido é o sr. Armando Emilio Guebuza e
o ofensor o sr. Dlakama. O ofendido é o presidente da Republica e o ofensor o líder
da RENAMO; o ofendido é o governo e o ofensor o maior partido da oposição… alguém
tem que perdoar e outro tem que ser perdoado. O senhor Guebuza, em nome de quem
e do que quer que seja está perdoando, acolhendo junto de si alguém que
defraudou, um culpado de quem se está absolvendo. Isto está errado. Principio errado
para fim nobre. Parem com brincadeiras. Se é o Estado quem está perdoando o/s
seu/s cidadão/s então haja seriedade: retire as células do partido, distribua o
bolo com equidade, seja sério nos pleitos eleitorais, respeite a liberdade de expressão,
trate a todos por igual.
Se em nome do governo que o faz: respeite a oposição
e acabe com as perseguições, intimidações e extermínio dos que pensam e se
expressam ao contrario, acabem presenças na casa do povo para insultar a oposição,
parem de descriminar os “não camaradas” e nada de mordomias, …
Se é em nome do partido: que va pra o inferno!
Se é em nome pessoal: coitadinho do homem!
Agora pois não tem o sr Afonso Dlakama que
perdoar? Em nada terão sido ofendidos os da RENAMO de que tenham que perdoar?
Disse que não queria alongar. Termino apelando
seriedade nesta questão: não continuem tratando por brincadeiras assuntos sérios
da nação; tome-se a pau e a fundo!
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