"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



viernes, 27 de junio de 2014

Vivemos uma guerra da ganância pelo dinheiro

A guerra ora em curso opondo o partido Frelimo à Renamo foi provocada pela ganâqncia de alguns indivíduos da proa do partido no poder, em particular, do Presidente da República, Armando Guebuza.
Ao desencadear uma guerra absurda e injusta, Guebuza cumpre um dos seus propósitos de pretender eliminar o seu principal opositor político, usando o exército e polícia. Quando os políticos da Frelimo dizem que se trata de defesa do povo, estão a mentir porque esta guerra poderia ser evitada, se o chefe de Estado fosse dialogante e com práticas políticas inclusivas.
Esta guerra serve, somente, os interesses das elites político-económicas da Frelimo e não ao povo moçambicano.
A Frelimo ao violar os acordos de Roma sabia que estava a semear a árvore da guerra que voltaria a matar o povo, mas, a ganância pelo poder e através deste, para atingir dinheiro, os recursos naturais e a riqueza fácil falou mais alto. Vemos indivíduos do mesmo partido a ficarem cada vez mais ricos enquanto o povo está a mergulhar na pobreza cada vez mais abjecta.
O diálogo que tanto falam não falhou porque ele nunca havia iniciado. Guebuza encerrou as portas do diálogo e transmitiu a falsa ideia de que nada mais havia para conversar com a Renamo nem com mais ninguém e empurrou o País para o conflito armado absurdo e injustoque está a ceifar vidas de moçambicanos.
A educação, saúde, transportes (o povo voltou a ser transportado em carrinhas de caixa aberta) e infra-estruturas essenciais ficaram para o plano menos importante. As crianças estudam encurvadas ao chão por falta de carteiras. Os centros de saúde não têm medicamentos básicos e com profisionais descontentes enquanto isso o governo percorre capitais de países europeus e asiáticos à procura de armas a fim de matar outros moçambicanos que discordam da maneira como a Frelimo conduz o País. Para um caso de polícia, o chefe de estado chama o exército, violando a Constituição que proíbe o uso do exército em diferendos políticos internos entre o partido dele e a Renamo.
A culpa pela situação por que passamos a Renamo tem também culpa. Ficou a dormir enquanto recebia fundos da comunidade internacional, deixou que a Frelimo passear a sua classe em processos eleitorais. Permitiu que os seus guerrilheiros não fossem integrados na polícia e na segurança. Consentiu que os seus militares integrados nas forças armadas fossem expurgados com base em pretextos esfarrapados. Quando despertou, o fosso entre a Renamo e a Frelimo já era de masiado grande. A Frelimo de jacaré passou a perigoso crocodilo.
Afonso Dhlakama adormecia os seus acompanhantes com o discurso de que lutou pela democracia, tentando se esquecer de que enquanto não atingir o poder, o seu sonho de democracia não passa mesmo de um sonho.
Guebuza é o maior culpado pelo reacender da guerra no nosso país por seguir métodos antidemocráticos de dirigir o País – enriquecimento ilícito das elites da Frelimo e por ter adoptado políticas de exclusão aos que não pertencem a este partido. Edwin Hounnou

lunes, 23 de junio de 2014

Eis o Homem!

Afonso-Dlhakama
O pai da democracia. O defensor dos "rouba-galinhas" confundidos por piores criminosos nacionais, aquele que nos trouxe a liberdade religiosa e de expressão, o garante da Paz por mais de duas décadas, o humilde e ridicularizado filho deste povo, mas na verdade um dos seus frutos mais agraciados. O seu principal crime e' de não haver nascido no sul. Adicionam;se;lhe os de ser "amante da verdade" e defensor dos interesses dos marginalizados.
Obrigam;lhe a tomar decisões contra sua vontade, mas de recurso para sua existência e de muitos de seus concidadãos.
Ele não e' inimigo e' irmao. Filho muito querido. Claro, um grande "reaccionário", continuador das ideias de Lázaro Nkavandame, Urias Simango, Silvério Nungo, Joana Simeão, ...
Esse e' o homem de que os povos de cá do Save acima esperavam muito, mas que de manobra em manobra esta' sendo frustrado.
Ponderado e certeiro. Quando emana ordens elas se cumprem. Quando profetisa acontece: quem quiser discuta se o pais ardeu ou não (e não uma vez).
Parem de molesta-lo, parem de oprimir-nos.

viernes, 20 de junio de 2014

Os teus amigos mentirosos

Enganaram-te e tu te deixaste enganar. Disseram-te que "Para acabar com o muchem bastava matar a mãe" e tu puseste mão a obra: sorte contraria e' que nem conseguiste matar a mãe e para isso tiveste que sacrificar aqueles em quem te apoiavas, e o teu apoio se esvaiu e tu agora tens que aguentar e aguentar já' prostrado na lama. Ignoraste o conselho dos honestos e te apoiaste em maus conselhos e porque de mau e mal gente esta' cansada, tu esta's ai correndo detrás deles fugindo de ti, digo de tua arrogância. Aguenta, já' não são os vilaos a busca de patrão, antes este ao encontro deles - E se tu deles não fores ao encontro, um ADEUS para a eternidade!