"NAO ESTOU DE ACORDO COM O QUE DIZES, MAS

DEFENDEREI ATÉ A MORTE TEU DIREITO DE DIZÊ-LO!"

EVELYN B. HALL (atribuida a Voltaire).



miércoles, 23 de octubre de 2013

Somente a FRELIMO é pela guerra


Os moçambicanos em uníssono repudiam a actuação belicista da FRELIMO e do seu governo.
De todas as partes vem um grande não a actuação do partido no poder e do seu governo, excluindo alguns sequazes que, desde Maputo, gostariam que Afonso Dlakama fosse morto para, como dizem eles, acabar com o problema (mas são pouquíssimos e divergem com a linha geral dos moçambicanos).
Esta mais do que claro que a FRELIMO, como partido e como governo deixaram de representar os interesses e a vontade do povo moçambicano. Curiosamente:
_ Entrincheiram-se no cumprimento da Lei enquanto eles a violam em grande;
_ Dizem-se pela Paz, mas são eles que promovem a guerra: importam armas equipamento bélico, hostilizam seus opositores para depois os atacarem;
_ Dizem-se pelo diálogo e criam condições para que não haja cordialidade nas conversas, apenas criam sessões de recreação e diversão;
_ Dizem-se cultos mas não sabem distinguir entre partido e Estado, missão do Exercito e missão da Policia.
_ Em lugar de aceitar rever o que não esta sendo implementado dos Acordos Gerais de Paz de Roma impõem a desmilitarização da RENAMO e, como era previsível isso estava em vista a acabar com o líder do maior partido da oposição, como ficou demonstrado no ataque e assalto a Satungira.
_ O pai do governo das boas intenções, depois de uma grande investida militar, diz-se pautar pelo diálogo e convida a sua vítima a comparecer a mesa das negociações, _ que a justiça lhe venha de Outro Lado.
O ataque a Satungira foi premeditado, preparado e implementado: houve uma etapa de aquisição de material bélico, outra etapa de preparação das investidas, outra mais de consciencialização das massas e mais uma outra de uso de causas imediatas. A ultima etapa consistiu em ataques atribuídos a RENAMO, mas que este nunca os reivindicou.
Agora ninguém duvida que a FRELIMO mente: na manha da segunda-feira, 21 de Setembro alguém reportava um cenário eminente de guerra em Gorongosa com estas palavras: “A situação e alarmante: muitos militares com fardamento novo, equipamento novo, alguns dos quais aparentam ser estrangeiros, pois não sabem falar português, carros de combate e outras viaturas em quantidade desusada, bombas esgotadas de combustível, … pude prever então o que aconteceria nas horas subsequentes e só esperava notícias confirmativas. E, de facto, as 15,00hs do mesmo dia, aconteceu.
O presidente de um povo que chama “maravilhoso”queria sair da terra da oposição com o troféu triunfal: a cabeça do inimigo exibida em público para mostrar sua heroicidade e saciar sua sede de glórias, _ talvez da próxima_ mas, como muitas outras vezes, a sorte lhe escapa.
Para quem está fora de Moçambique: apoiar a FRELIMO no que seja é estar a contribuir para a degradação da vida dos moçambicanos.